Arquitetura
f.oca – Identidade Visual
A f.oca nasceu a partir do casamento de duas experiências de Eduarda Lopes (Duda). A primeira, como proprietária da Britânica Imobiliária por 10 anos e, mais tarde, como designer de interiores.
Na Britânica, eu tive a oportunidade de visitar vários imóveis e reconhecer o potencial deles, mesmo quando num primeiro momento parecia datado demais.
Daí que venho agregar a minha expertise como designer de interiores, trazendo uma ressignificação para esses imóveis.
O Retrofit é uma tendência que surge como uma forma de REVITALIZAR apartamentos, edifícios e outras construções trazendo a eles novas possibilidades dentro de um conceito de design contemporâneo. A partir dessa ideia nasce a f.oca Retrofit.
A f.oca Design de Interiores vem trazendo esse olhar que busca a beleza inusitada, além da funcionalidade e da praticidade nos projetos de interior. Traduzindo em ambientes com estilo e personalidade.
A f.oca Objetos vem trazendo encantos para o olhar! Uma curadoria de objetos especiais de lugares cheios de história para contar e encantar.
Categoria: Arquitetura, Artesania, Editorial, Fashion, Identidade Visual, Moda em 08/03/2023
MAR – Um Defeito de Cor
A Exposição “Um Defeito de Cor” faz revisão historiográfica da escravidão abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. A exposição é inspirada no romance de Ana Maria Gonçalves que propõe uma revisão crítica da diáspora africana. A escritora, ao lado de Ayrson Heráclito, Marcelo Campos e Amanda Bonan, assinou a curadoria da exposição e reuniu 400 obras de, sobretudo, artistas mulheres negras, incluindo Rosana Paulino, Silvana Mendes, Yêdamaria, Maria Auxiliadora, Yedda Affini e Djanira.
Apresenta também obras dos artistas Antonio Oloxedê, Goya Lopes, Kika Carvalho e Kwaku Ananse Kintê concebidas especialmente para a exposição; uma paisagem sonora inédita criada por Tiganá Santana e Jaqueline Coelho; e ainda gravações da leitura de trechos do livro pelas vozes de Ana Maria Gonçalves, Helia Iza da Silva Gonçalves – sua mãe, o que aponta um aceno ao próprio livro que trata da relação entre mãe e filhos – e Leda Maria Martins, pesquisadora de questões de racialidade.
Ao todo serão 400 obras de artes entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de 100 artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano, em sua maioria negros e negras, principalmente mulheres.
De acordo com a Revista de Museu, “o defeito de cor era um conceito exigido de liberação racial comum no século XIX. Na época, se configurava a racialidade nas questões positivistas, como se pessoas racializadas, indígenas e negras, pudessem ter na sua constituição biológica algo que fosse um defeito, como pouca inteligência, por exemplo. Então, a exposição aborda esse trauma da investigação a partir da trajetória da protagonista do romance, a africana, Kehinde”.
O projeto expográfico de Ayrosn Heráclito e Aline Arroyo dividiu em 10 núcleos, que se espelham nos 10 capítulos do livro e falam de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo feminino, culto aos ancestrais, África Contemporânea, entre outros temas. A identidade visual e sinalização desenvolvida pela Voltz usou elementos do projeto expográfico para criar o ícone que deu origem a uma padronagem exclusiva. A Tipografia que buscou influências nos símbolos Adinkra e nas referências circulares da narrativa do romance.
Na abertura aconteceu um show com a Beija Flor de Nilópolis, que fez todo mundo sambar muito, e lotou o auditório pra prestigiar o debate: “NEGRITUDES 22 – Viva as Narrativas Pretas! A influência das costuras literárias no audiovisual”. Contou com a presença de Ana Maria Gonçalves.
Serviço
Um Defeito de Cor
Local: Museu de Arte do Rio
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: De 10 de setembro até maio de 2023
Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 17h.
Ingresso: Grátis
Categoria: Arquitetura, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização, Tipografia em 11/09/2022
Estação Mountain Bike – Mariana
O Projeto Estação Mountain Bike vem sendo desenvolvido pela Pedal Verde em diversas cidades históricas de Minas Gerais. Em 2021 foi implantando de forma pioneira na Região dos Inconfidentes com o objetivo de incrementar o ecoturismo e o turismo esportivo.
Mariana é considerado ponto de referência do Mountain Bike, pois há muitos anos é sede de campeonatos como o Iron Biker Brasil e Circuito X Terra. Levando em consideração a popularidade e o crescimento do esporte na região, a Prefeitura de Mariana, com patrocínio da Cedro Mineração, implementou o primeiro Bikestation da Região dos Inconfidentes.
A Voltz foi responsável pela criação de conteúdo e design das 21 Estações/Pontos de Encontro. As placas e estruturas foram instaladas nos locais correspondentes com as rotas comuns aos ciclistas, partindo de Mariana e seguindo para seus distritos, dentre eles Bandeirantes, Camargos, Furquim, Padre Viegas, Passagem e Monsenhor Horta.
As estruturas de madeira contam com postes de energia solar, possibilitando a recarga de eletrônicos como celulares e outros equipamentos. Além disso, as estações trazem painéis informativos, mesas para lanche e descanso, estacionamento para as bikes e QR Code com indicações de localização.
A estruturas são em madeira tratada, certificada e com garantia. Os textos informativos são em dois idiomas (português e inglês) contendo informações importantes para passar ao turista biker como o gráfico, o plano altimétrico, Altitude máxima/mínima, percentual de subida, norte verdadeiro, escala e com a segurança que necessita.
O projeto inicialmente foi implantado em Sabará em 2017 como protótipo com 01 Estação, em Conceição do Mato Dentro com 18 Estações, em Itabira com 15 Estações e Mariana com 21 Estações (Veja um vídeo no facebook).
Categoria: Arquitetura, Identidade Visual, Sinalização em 07/08/2022
museu casa kubitschek – outras habitabilidades
A Voltz foi responsável pela identidade visual, sinalização e soluções audiovisuais da exposição “Outras Habitabilidades”, que integra a programação do projeto Pampulha Território Museus, com a curadoria de Carlos M. Teixeira e Marconi Drummond e projeto expográfico da Micrópolis.
A exposição tem como premissa potencializar a integração do acervo mobiliário do Museu Casa Kubitschek com outros objetos de design e obras de arte, criando uma harmonia inclusiva na arquitetura residencial do espaço que reflita o diálogo entre o modo de morar modernista do museu com as diversas formas contemporâneas de habitar da Pampulha, de Belo Horizonte e do Brasil.
Estrutura-se em três pontos expositivos: a Camada Histórica, que apresenta o desenvolvimento urbanístico da região e valoriza os aspectos da arquitetura e do paisagismo do espaço; o Mobiliário Deslocado, que reorganiza os móveis e objetos pertencentes a D. Juracy Guerra, última moradora do imóvel, mantendo as denotações íntimas dos antigos habitantes do local, com o acréscimo de objetos representativos dos espaços domésticos brasileiros; e o Residentes Contemporâneos, que retrata outras manifestações arquitetônicas – tradicionais, inclusivas e populares – e evidencia a integração entre arquitetura, paisagismo e artes visuais presentes no movimento modernista brasileiro.
A exposição “Outras Habitabilidades” apresenta objetos de design, maquetes arquitetônicas e paisagísticas, obras de arte contemporânea, assim como acervos fotográficos e documentais do Museu Casa Kubitschek e os cedidos pela família Guerra e por outras instituições públicas e privadas. Estão presentes na mostra croquis de Oscar Niemeyer e obras de Paulo Werneck, Alfredo Volpi, Lúcio Costa, Vik Muniz, Fernando Lara, Nydia Montenegro, Ariel Ferreira, Lina Bo Bardi, Nino Cais, Angela Detanico e Rafael Lain, Coletivo Poro, entre outros.
Identidade Visual e sinalização
As soluções de design partiram da própria arquitetura e de todo universo gráfico, do mobiliário e das cores presentes dentro da casa. As placas e suportes de sinalização foram desenvolvidos em diálogo com os materiais existentes e do novo mobiliário expográfico desenvolvido.
Conteúdos dinâmicos
A paleta de cores presente na casa foi incorporada nas legendas dinâmicas dos terminais de vídeo com os 5 dossiês históricos animados com fotos, imagens e animações que permitem um aprofundamento nos conteúdos relacionados
Dossiê 1: Pampulha Velha >>
Veja os outros vídeos/dossiês:
Dossiê 2: Pampulha Modernista
Dossiê 3: Azulejaria
Dossiê 4: Mobiliário
Ficha técnica:
PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA: Fabíola Moulin Mendonça | SECRETÁRIO MUNICIPAL ADJUNTO DE CULTURA: Gabriel Portela | FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA PRESIDENTA INTERINA: Fabíola Moulin Mendonça | DIRETORA DE MUSEUS: Sara Moreno
INSTITUTO PERIFÉRICO
| DIRETORA-PRESIDENTE: Gabriela Santoro | DIRETORA-EXECUTIVA: Lilian Nunes | DIRETORA-FINANCEIRA: Daniela Savoi
CURADORIA: Carlos M Teixeira, Marconi Drummond | ASSISTENTE DE CURADORIA: Daila Coutinho | COORDENAÇÃO MUSEAL: Vanessa Barboza de Araújo, Flávio Milagres e Cássio Campos | APOIO OPERACIONAL: Ana Karina Bernardes, Michelle Galvão Soares, Beatriz Fósculo e Sâmmya Dias (estagiárias) | COORDENAÇÃO DE PROJETO: Paola Sposito | EXPOGRAFIA: Micrópolis | PRODUÇÃO: Sirlene Magalhães e Daniella Lages | PESQUISA CURATORIAL HISTÓRICA: Thiago Costa, Marcus Lage e Juliana de Souza Soares | AÇÃO EDUCATIVA: Lucas Mendes Menezes, Bruna Cristina Santos Costa (estagiária) e Júlia Teixeira Reis (estagiária)
IDENTIDADE VISUAL/SINALIZAÇÃO EXPOSITIVA: Alessandra Soares e Cláudio Santos | EDIÇÃO VÍDEOS: Leonardo Dutra e Mírian Rolim (Voltz Design)
COMUNICAÇÃO: Dila Puccini (Patuá Cultural) | REVISÃO: Angela Santoro | ASSESSORIA DE IMPRENSA E CONTEÚDO: Augusto Nascimento | CONSERVAÇÃO/ELABORAÇÃO DE LAUDOS TÉCNICOS DOS ACERVOS: Luciana Bonadio, Tatiana Penna e Denyse Motta | APOIO DE PRODUÇÃO: Giovanna Pires | SUPORTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: Breno Amaral e Ruth Lea Amaral
Categoria: Animação, Arquitetura, Audiovisual, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização em 11/09/2021
Roteiro – Design – 2011
Antes da realidade das lives, uma conversa sobre roteiro e design em diversas plataformas. Terminais multimídia, Displays de Led e a primeira Árvore de Natal animada do mundo!
Categoria: Animação, Aplicativo, Arquitetura, Audiovisual, Evento, Exposição, Instalação, Internet, Museus, Video em 21/01/2020
O que queremos para o Mundo / Pequenos Futuristas
Categoria: Animação, Aplicativo, Arquitetura, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Filme, Identidade Visual, Oficina, Plataforma, Publicações em 20/11/2019
Voltz 2018
Recorte das Soluções audiovisuais / transmídia realizado ao longo dos 22 anos da Voltz e apresentada no MAX Audiovisual Expo. Agradecimento especial aos antigos e novos parceiros que estão juntos da gente ao longo de todos estes anos!
Categoria: #voltz20anos, Animação, Aplicativo, Arquitetura, Arquivo, CD / DVD, Curadoria, Curso, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Mostra, Museus, Música, Oficina, Palestra, Performance, Plataforma, Publicações, Sinalização, Sistema, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 21/01/2019
Céu Modernista – Painel de Cobogós – Sede Energisa MG / Cataguases
O projeto arquitetônico dos arrojados prédios da nova sede da Energisa Minas Gerais, tem a assinatura da DBB Arquitetura traz em sua fachada o painel ‘Céu Modernista’, obra que foi criada por Monica Botelho (FCOJB) e Cláudio Santos Rodrigues (VOLTZ) e executada pela equipe da Energisa, comandada pelo engenheiro Vicente Costa e Alexandre.
Criamos um grid com os cobogós azuis na escala do projeto e iniciamos uma construção gráfica a partir de uma referência de um céu constelado. As estrelas eram os cobogós brancos e o desenho das constelações foi grafado com os cobogós amarelos. Um elemento importante foi não ficar preso à constelação de um dia ou do ponto-de-vista da cidade ou do local. Porém, um fato curioso que surgiu ao longo do processo, foi a forma que a ideia foi recebida incorporada pelos diretores da empresa. Eduardo Alves Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Gerais se deu ao trabalho de subir no alto do prédio e através de uma aplicativo de visualização das constelações detectou a constelação de escorpião. Acabamos incluindo mais este elemento no projeto, trazendo uma carga emocional-afetiva e de engajamento com a ideia.
As constelações que inspiraram o painel e que mais podem se aproximar das que são vistas no hemisfério sul estão dispostas da esquerda para a direita: lince, escorpião, gêmeos, peixes, touro, órion, a pomba, o cinzel (caelum), eridanus, o escultor, a baleia, o dourado, aquário e fênix. Podem ser vistas de dia através da composição das cores dos cobogós.
Categoria: Aplicativo, Arquitetura, Experimental, Instalação, Sinalização, Sistema em 24/02/2018