Filme
Indie 21-2023
Categoria: Animação, Audiovisual, Evento, Experimental, Festival, Filme, Identidade Visual, Instalação, Sinalização, Video, Voltz em 25/05/2023
As Órfãs da Rainha | Identidade Visual
No dia 09 de março de 2023 foi lançado em Cataguases o Filme “As Orfãs da Rainha”. O Filme é uma produção do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais com patrocínio do Grupo Energisa e já foi premiado com o Prêmio de Melhor Filme Histórico na14ª edição do Toronto International Women Film Festival, no Canadá, sendo selecionado para o Festival Judaico de Washington, conquistando também duas premiações em Los Angeles, nos EUA.
A identidade visual do filme partiu de impressões portuguesas do século XVI com tipos móveis, utilizando fontes humanistas. Optamos seguir para o caminho da caligrafia, com ascendentes e descendentes longas e rebuscadas, utilizada em manuscritos ornamentados e cartas no século XV e XVI.
O filme é carregado se simbolismos. São mais de 120 minutos em que conhecemos personagens, paisagens, ambientes, aspectos domésticos e culturais, ritos religiosos e, sobretudo, o calvário e redenção em doses particulares dessas 3 irmãs. Optamos por sintetizar a identidade com 3 elementos.
Estrela de Davi | Leonor. Principal símbolo do judaísmo. O homem com quem Leonor se casa é judeu e perseguido pela inquisição.
Peixe | Brites. O peixe é o símbolo da vida, fazendo alusão a gravidez. Os grafismos do peixe também se conectam com os personagens indígenas.
No século XVI, ‘órfãs da rainha’ era a denominação dada às mulheres que viviam sob a proteção da Rainha de Portugal, no conforto da corte, até serem obrigadas pela Coroa Portuguesa a se mudarem para o Brasil. Nesse território totalmente selvagem e desconhecido, elas desembarcavam com a missão de formar família e povoar o novo país.
“As Órfãs da Rainha” é um longa-metragem de ficção no gênero histórico, com roteiro de Elza Cataldo, Pilar Fazito e Newton Cannito, com Direção de Fotografia de Fernanda Tanaka, consultoria do historiador Ronaldo Vainfas, especialista em Inquisição, de Mary del Priori, especialista em história das mulheres e de Uri Lam, rabino. O filme tem a produção da Persona Filmes (MG).
Em sua obra, a diretora acompanha a saga de três irmãs portuguesas – Leonor, Brites e Mércia – que vivenciaram de maneiras diferentes o destino que lhes foi imposto, nesse cenário inóspito do Brasil colonial, agravado pela chegada da Inquisição. Essas três personagens foram vividas por Letícia Persiles, Rita Batata e Camila Botelho, tendo ainda no elenco os destaques femininos de Selma Egrei, Ines Peixoto, Teuda Bara e Jai Batista.
Categoria: Animação, Artesania, Audiovisual, Filme, Identidade Visual, Tipografia em 18/03/2023
Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG
Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?
Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.
Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/
NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.
CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.
Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.
CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel
OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.
A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.
Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes
PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.
Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.
Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30
Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda
Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz
Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas
Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello
Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra
Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes
Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)
Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022
2022 > Seguimos Conectados
O que nos move são as conexões. Seguimos juntos em 2022!
Categoria: Animação, Aplicativo, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Fashion, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Museus, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Presença Digital, Sinalização, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 03/01/2022
Indie 2021 – Edição Híbrida
A realização do INDIE 2021 poderia ser apenas a celebração dos 20 anos do festival, mas é o retorno, após 21 meses do início da pandemia, às salas de cinema, ao único cinema comercial de rua de uma cidade, aquela cidade, onde surgiu um festival, em 2001.
O INDIE 2021 foi exclusivamente pensado para Belo Horizonte, para as pessoas que amam cinema, que não sabem como voltar a frequentá-lo em tempos pandêmicos, que se acostumaram com as plataformas de streaming e fizeram sua parte, ficaram em casa. Foram 17 meses com todos os cinemas da cidade fechados, agora com grande parte da população completamente vacinada, queremos dar um impulso consciente: #vaiterINDIE!
Presencialmente, no Cine Belas Artes, com todas as sessões com entrada franca, foram escolhidos 27 filmes entre os filmes mais premiados do ano, e outros que ficaram inéditos na cidade entre 2020/2021 porque Belo Horizonte estava em lockdown.
Se a edição anterior foi online, em 2021 aqui no site do INDIE vai ter uma programação extra e especial. São onze curtas, de seis países. É possível também assistir um filme com recursos de acessibilidade com Libras, audiodescrição e legenda descritiva, é o longa francês Jovem mulher de Léonor Serraille.
CRÉDITOS
REALIZAÇÃO: ZETA FILMES
DIREÇÃO: Daniella Azzi, Eduardo Garretto Cerqueira, Francesca Azzi
CURADORIA GERAL: Daniella Azzi, Francesca Azzi
COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO
IDENTIDADE VISUAL, PEÇAS GRÁFICAS, SINALIZAÇÃO, VINHETA E WEBSITE: Voltz Design
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO E PRODUÇÃO: Alessandra Maria Soares, Cláudio Santos
VINHETA Cláudio Santos (Direção e imagens), Leonardo Dutra (Animação e edição de som)
WEBSITE (Programação): Lucas Junqueira
ASSESSORIA DE IMPRENSA: ProCultura
TRADUÇÃO E LEGENDAGEM: Casarini Produções
CÓPIAS E ACESSIBILIDADE: ETC Filmes
Categoria: Editorial, Festival, Filme, Identidade Visual, Internet, Presença Digital, Sinalização, Video, Website em 10/12/2021
Polo Audiovisual – Orfãs da Rainha
A Voltz está desenvolvendo a identidade visual do filme “As Orfãs da Rainha”. Junto com a D2R Studios participa também do planejamento o projeto da pós-produção. Um filme da diretora/pesquisadora/produtora Elza Cataldo, com direção de Arte de Moacyr Gramacho, direção de fotografia de Fernanda Tanaka e grande elenco, onde vários atores vem do teatro. Está sendo produzido na cidade de Tocantins, em parceria com o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.
A profunda pesquisa histórica trata da colonização portuguesa no Brasil, que se efetivou a partir de 1530, onde muitas transformações – de ordem política e econômica – ocorreram em algumas capitanias, sobretudo na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, onde havia maior concentração de colonos. As missões jesuítas e outras ações operadas pela Igreja Católica estavam intimamente ligadas ao processo colonizador. A presença da Inquisição entre os séculos 16 e 18 faz parte desse contexto, perseguindo principalmente judeus que vieram da Europa.
Uma vila cenográfica foi construída em Tocantins, na Zona da Mata mineira, terra natal da diretora. Além de pensar na projeção e desenvolvimento do município, a escolha foi motivada por outros fatores. O lugar onde se passa boa parte das ações do filme demorou quase um ano para ser concluído e tem direção de arte assinada por Moacyr Gramacho, diretor-geral do Teatro Castro Alves, em Salvador, e conhecido por seu trabalho como cenógrafo em espetáculos de teatro, dança e cinema. Profissionais de Tocantins e da Zona da Mata trabalharam em parceria com pessoas de diversos outros lugares.
Os figurinos, a cargo das mineiras Sayonara Lopes, que trabalhou com a diretora em outras produções, e Rosângela Nascimento. A consultoria foi de Beth Filipecki, uma das mais conceituadas figurinistas do país.
As filmagens começaram em janeiro de 2020. Já na primeira semana acompanhamos o desenrolar de uma das cenas do filme, que prevê a aplicação de um efeito especial em CGI na pós-produção. Um “monstro”conhecido como finca-pé vai interagir com a criança indígena! A complexidade da cena exigiu a gravação da criança em chorma-key.
Abaixo um still do filme. Ainda muita coisa vai acontecer!!! Aguarde os desdobramentos dessa história!
Categoria: Animação, Filme, Identidade Visual, Moda, Teatro, Video em 03/02/2020
O que queremos para o Mundo / Pequenos Futuristas
Categoria: Animação, Aplicativo, Arquitetura, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Filme, Identidade Visual, Oficina, Plataforma, Publicações em 20/11/2019
Voltz 2018
Recorte das Soluções audiovisuais / transmídia realizado ao longo dos 22 anos da Voltz e apresentada no MAX Audiovisual Expo. Agradecimento especial aos antigos e novos parceiros que estão juntos da gente ao longo de todos estes anos!
Categoria: #voltz20anos, Animação, Aplicativo, Arquitetura, Arquivo, CD / DVD, Curadoria, Curso, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Mostra, Museus, Música, Oficina, Palestra, Performance, Plataforma, Publicações, Sinalização, Sistema, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 21/01/2019
INDIE 2017
Boa sorte ao Indie e aos amantes do cinema revolucionário deste mundo
Assim começa o texto de Francesca Azzi curadora do Festival há 17 anos.
“Há 17 anos nos perguntamos o que queremos ser como um festival de cinema independente. Há 17 anos a resposta parece estar cada vez mais clara. Com as últimas reviravoltas políticas do país, perdemos a inocência. O INDIE se tornou adulto apesar de ainda não ter alcançado sua maioridade. Se antes nos perguntávamos que tipo de festival gostaríamos de ser, sem seguir formatos prontos, sem sofrer com as forças políticas e econômicas que nos colocavam desafios para nossa existência, hoje queremos seguir sendo o que construímos, ao longo do tempo, como ideia, mas sem abrir mão de nossa liberdade curatorial ou do nosso quase “estatuto” de que um festival precisa necessariamente de conceitos e de filmes que questionem e revigorem o próprio cinema. Um festival como o INDIE pensa em cada escolha, e são elas que tecem os meandros de nossa especificidade enquanto um festival.”
Queremos ser o que somos, e do tamanho que somos, não há nenhuma outra intenção aqui que não a de trazer o pensamento contemporâneo sobre o cinema através dos filmes, dos conteúdos dos filmes, dos diretores dos filmes e da história do cinema. Esta é nossa maneira de fazer política. Um festival é em si um ato político – o cinema é algo que pode revolucionar a maneira de pensar do indivíduo, trazê-lo para um mundo mais íntegro que respeita as diferenças individuais e culturais, que complexifica a vida ordinária para trazer à luz a liberdade estética e experimental. O cinema pode servir a uma experiência libertadora, e abrir para infinitas possibilidades do pensamento.”
O cineasta homenageado este ano foi o francês Philipe Garrel, que nos inspirou com seu cinema intimista. “Marcado pelo preto & branco, pelo silêncio mortal das entrelinhas, por uma música poética ou dramática, e pelo enigma que ilumina a metáfora feminina. E assim será desde sempre.”… Além disso, o espírito de seus filmes dialogam com a proposta de sempre do Indie, de resistir e fazer da forma que seja possível. “Há um consenso entre críticos e teóricos franceses … de que a obra de Garrel poderia ser dividida em dois grandes momentos. Na primeira fase marcadamente mais experimental teríamos os primeiros filmes, que ele mesmo, Garrel, denominaria como realizados nos “anos obscuros” de 1969 a 1979, sem recursos, de maneira mais underground, apoiado pelo grupo de amigos de uma geração que viveu intensamente o maio de 1968 na França.”
O catálogo permitiu conhecer ainda mais o cineastas a partir de vários textos e entrevistas.
Para a identidade de 17 anos anos, bem vividos de forma resiliente e potente, buscamos os detalhes que está no nosso entorno. O que fica ao nosso redor e que nem sempre percebemos. Rastros, fragmentos e sutilezas. Algumas das imagens utilizadas foram produzidas há mais de 7 anos e que agora se revelam para dar vida e trazer o sentimento desta edição.
A marca deste ano parte de letras escritas com pedaços de gravetos e folhas secas. A composição final tratada digitalmente é uma colagem gráfica dessas proposições. A tipografia dos títulos foi uma “typewriter” para remeter ao caráter analógico do texto original. Criamos também um manifesto tipográfico que norteou o processo de criação e a produção fotográfica realizada por Cláudio Santos.
Outra inspiração veio de alguns filmes de Philippe Garrel, onde os papéis de parede com motivos florais aparecem. Eles nos remeteram a uma memória afetiva de elementos que fazem, ou faziam parte da nossas vidas e do nosso imaginário. Daí criamos uma padronagem para a “guarda” do catálogo, a partir de flores secas guardadas por Alessandra Maria Soares por algum tempo. Essa é única parte colorida dos elementos gráficos que produzimos.
Categoria: Animação, Editorial, Evento, Experimental, Filme, Identidade Visual, Sinalização, Tipografia em 17/09/2017