Museus
Um Defeito de Cor – Exposição SESC Pinheiros
Depois de passar pelo Rio de Janeiro (MAR) e Salvador (MUNCAB), a exposição “Um Defeito de Cor” foi montada em São Paulo (SESC Pinheiros). Inspirada no livro homônimo da autora mineira Ana Maria Gonçalves lançado em 2006, a curadoria é da escritora ao lado de Marcelo Campos e Amanda Bonan, do Museu de Arte do Rio – MAR, responsável pela concepção original da exposição.
A mostra é resultado da parceria entre o Sesc São Paulo e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e traz 372 peças. Um recorte da produção moderna e contemporânea que tem em seu cerne a cosmogonia africana a partir de de 131 artistas, potencializando a arte feita por uma maioria de artistas negros e negras, além de 17 convidados a]para produzir novas obras para a exposição.
A exposição pretende promover um profundo mergulho pelas quase mil páginas do texto de “Um Defeito de Cor” e toma seus dez capítulos como metodologia de divisão de núcleos temáticos em uma estrutura circular de fruição que transborda as questões da ancestralidade nas visualidades da mostra e proposta expográfica. Além dos curadores, fazem parte do processo de criação os artistas Ayrson Heráclito, consultor que assina a expografia ao lado de Aline Arroyo, e Tiganá Santana, curador da paisagem sonora que envolve o ambiente.
Nos meses em que esteve em cartaz no Rio de Janeiro, a mostra foi bem recebida pelo público, com visitação expressiva, deixando clara sua potência. É importante destacar que, antes da vinda para o Sesc Pinheiros, esta itinerância passou pelo Museu da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), fazendo uma importante triangulação entre instituições e abrangência de públicos do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
EXPOSIÇÃO
CURADORIA: Amanda Bonan, Ana Maria Gonçalves e Marcelo Campos
@marcelocampos7825 @amandabonan @_anamariagoncalves
EXPOGRAFIA: Aline Arroyo Ayrson Heráclito @ayrsonheraclito
com colaboração de @priscila_mfs
IDENTIDADE VISUAL: @voltzdesign
DESIGN E SINALIZAÇÃO: Alessandra Soares, Cláudio Santos e Estevam Gomes
@alessandra_m_soares, @claudiovoltz e @estevamgomes
ILUMINAÇÃO: @andregboll
MONTAGEM FINA: @manuseio
SESC PINHEIROS: @tcabette @camilahion @pacolantuono
FOTOS: Paulo Pereira
Categoria: Editorial, Exposição, Identidade Visual, Museus em 02/09/2024
Saberes de Costura – MUMO – Museu da Moda de BH
A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou no dia 17 de dezembro de 2022, no Museu da Moda de Belo Horizonte – Mumo, a exposição “Saberes da Costura: do molde à roupa”. A mostra aborda elementos presentes no fazer da costura doméstica e profissional no Brasil no século XX, destacando especialmente a história do Método de Corte Centesimal, criado na década de 1930 em Minas Gerais.
O Método de Corte Centesimal foi criado em Belo Horizonte, no ano de 1934, pela costureira Carmen de Andrade Mello e Silva e seu marido, o engenheiro Antônio Mello Silva. Esse Método nasceu da necessidade prática de se diminuir o número de provas de roupas, passando a estruturar cada molde com medidas individuais. O corte centesimal atravessou gerações e passou a ser ensinado em escolas e faculdades de design e moda, formando milhares de profissionais e criando uma rede de formadoras, em sua maioria mulheres.
O método também foi pioneiro em ideias como sustentabilidade, aproveitamento de recursos, adaptabilidade e diversidade de corpos. “A exposição Saberes da Costura traz muito do que é a missão do Museu da Moda de Belo Horizonte, em especial no que diz respeito à preservação da memória e o estímulo à conservação e pesquisa em moda. Neste sentido, é muito importante mostrar ao público como o Método do Corte Centesimal foi criado e tornou-se conhecido e aplicado nos processos de formação de costureiras amadoras e profissionais.
Trata-se de uma rica história que percorre também a história da nossa cidade, pois esse pioneiro Método foi criado aqui em Belo Horizonte e se tornou uma referência para a costura em todo país. Isso deve ser ressaltado e valorizado”, afirma Eliane Parreiras, secretária Municipal de Cultura. Dessa forma, a partir de uma idealização das curadoras e de belas imagens captadas pelo parceiro de sempre Fernando Biagioni, Alessandra Soares da Voltz dirigiu conteúdos audiovisuais para a Exposição. Foram captados o dia-a-dia de Dona Dora de 92 anos que é continuadora do Método.
Segundo Janaína Melo, diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura, trata-se de um método que introduziu na costura propostas sustentáveis para a elaboração de moldes com melhor aproveitamento de materiais e também adaptáveis aos diferentes corpos. “Como processo de ensino, contribuiu para a inserção de inúmeras mulheres no mercado de trabalho como costureiras profissionais e até professoras que difundiram o método de modelagem no Brasil inteiro.
A identidade visual se baseou nessas histórias e exposição vai mostrar essa história e nos objetos expostos no Museu, dentre eles, estão manuais de métodos de corte, costura e modelagem, revistas de moda, réguas de métodos diversos, além de máquinas de costura – algumas delas remontam ao século XIX, objetos presentes em muitos lares e que recuperam uma memória afetiva do ofício da costura.
Há ainda uma série de objetos que contam a história do Método de Corte Centesimal, como os livros do método, cadernos de alunas, diplomas, fotografias, além de modelos de roupas em algodão cru confeccionadas a partir do Corte Centesimal por designs, alunas e instrutoras do método e que permitem um mergulho na moda do século XX.
A exposição, de longa duração, pode ser visitada de quarta a sábado, das 10h às 18h. A entrada é gratuita. A inauguração dessa nova exposição no Museu da Moda integra as celebrações dos 125 anos de Belo Horizonte promovidas pela Prefeitura. A programação completa está disponível no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte.
Fonte: Portal Belo Horizonte
EXPOSIÇÃO SABERES DE COSTURA – DO MOLDE À ROUPA
Curadoria: Carolina Dellamore Miriam Hermeto
Coordenação da exposição: Carolina Ladeira
Museologia: Victor Louvisi
Assistente administrativo da exposição: Fernanda Virgínia
Coordenação de figurino: Carolina Franco
Cenografia / Projeto Expográfico: Artes Cênica / Alexandre Rousset
Audiovisual: Voltz Design / Alessandra Soares e Cláudio Santos
Programação: Visual Mangá
Conservação Preventiva: Patrícia Lavall
Iluminação: Gran Produções
Revisão: Ricardo Maciel dos Anjos Tlön Serviços Literários
Assessoria de Imprensa: Júnia Alvarenga
Assessoria de Comunicação Coordenador: Adilson Marcelino
Jornalistas: Fábio Oliveira Naiara Rodrigues
Categoria: Animação, Audiovisual, Editorial, Evento, Exposição, Fashion, Identidade Visual, Moda, Museus, Video, Voltz em 18/12/2022
Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG
Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?
Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.
Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/
NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.
CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.
Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.
CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel
OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.
A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.
Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes
PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.
Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.
Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30
Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda
Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz
Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas
Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello
Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra
Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes
Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)
Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022
MAR – Um Defeito de Cor
A Exposição “Um Defeito de Cor” faz revisão historiográfica da escravidão abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. A exposição é inspirada no romance de Ana Maria Gonçalves que propõe uma revisão crítica da diáspora africana. A escritora, ao lado de Ayrson Heráclito, Marcelo Campos e Amanda Bonan, assinou a curadoria da exposição e reuniu 400 obras de, sobretudo, artistas mulheres negras, incluindo Rosana Paulino, Silvana Mendes, Yêdamaria, Maria Auxiliadora, Yedda Affini e Djanira.
Apresenta também obras dos artistas Antonio Oloxedê, Goya Lopes, Kika Carvalho e Kwaku Ananse Kintê concebidas especialmente para a exposição; uma paisagem sonora inédita criada por Tiganá Santana e Jaqueline Coelho; e ainda gravações da leitura de trechos do livro pelas vozes de Ana Maria Gonçalves, Helia Iza da Silva Gonçalves – sua mãe, o que aponta um aceno ao próprio livro que trata da relação entre mãe e filhos – e Leda Maria Martins, pesquisadora de questões de racialidade.
Ao todo serão 400 obras de artes entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de 100 artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano, em sua maioria negros e negras, principalmente mulheres.
De acordo com a Revista de Museu, “o defeito de cor era um conceito exigido de liberação racial comum no século XIX. Na época, se configurava a racialidade nas questões positivistas, como se pessoas racializadas, indígenas e negras, pudessem ter na sua constituição biológica algo que fosse um defeito, como pouca inteligência, por exemplo. Então, a exposição aborda esse trauma da investigação a partir da trajetória da protagonista do romance, a africana, Kehinde”.
O projeto expográfico de Ayrosn Heráclito e Aline Arroyo dividiu em 10 núcleos, que se espelham nos 10 capítulos do livro e falam de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo feminino, culto aos ancestrais, África Contemporânea, entre outros temas. A identidade visual e sinalização desenvolvida pela Voltz usou elementos do projeto expográfico para criar o ícone que deu origem a uma padronagem exclusiva. A Tipografia que buscou influências nos símbolos Adinkra e nas referências circulares da narrativa do romance.
Na abertura aconteceu um show com a Beija Flor de Nilópolis, que fez todo mundo sambar muito, e lotou o auditório pra prestigiar o debate: “NEGRITUDES 22 – Viva as Narrativas Pretas! A influência das costuras literárias no audiovisual”. Contou com a presença de Ana Maria Gonçalves.
Serviço
Um Defeito de Cor
Local: Museu de Arte do Rio
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: De 10 de setembro até maio de 2023
Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 17h.
Ingresso: Grátis
Categoria: Arquitetura, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização, Tipografia em 11/09/2022
MAP: Acervo e seus desdobramentos gráficos
O Museu de Arte da Pampulha (MAP) realizou, de 6 a 23 de junho, a ação “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos”, que propõe diálogos e reflexões sobre o acervo gráfico da unidade museal. O conjunto de atividades foi composto por um ciclo de palestras on-line com artistas, um ciclo de estudos com especialistas e um encontro de produção de materiais gráficos. A ação foi concebida como desdobramento da exposição “Gráficografia”, que levou parte do acervo do MAP e obras de artistas convidados para o Museu Histórico Abílio Barreto entre dezembro de 2020 e janeiro de 2022.
A segunda atividade, intitulada “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos gráficos”, possui o objetivo de reunir um grupo de profissionais convidados e especialistas sobre o acervo do MAP para dois encontros on-line e dois presenciais. Estudantes e profissionais de artes gráficas, mediação, educação e arte tiveram o primeiro encontro deste ciclo formativo com o curador Marconi Drummond, em 13/6 (segunda-feira). O diálogo com o artista visual Flávio Vignoli foi no dia 20/6 (terça-feira). Nos dois encontros, que foram on-line, estiveram presentes os educadores do projeto Pampulha Território Museus que atuam no Museu de Arte da Pampulha.
Esse mesmo grupo, que participou do ciclo formativo que tem como foco o acervo gráfico do museu, produziu experimentos gráficos durante dois encontros presenciais no ateliê do coletivo 62 Pontos, em 21/6 (terça-feira) e 23/6 (quinta-feira). “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos” é uma ação que integra o projeto Pampulha Território Museus. Mais informações no site pampulhaterritoriomuseus.com.br.
Categoria: Evento, Experimental, Museus, Tipografia em 03/07/2022
Pampulha Território Museus
O “Pampulha Território Museus” é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico que integrou as três unidades museais que compõem a orla da Lagoa da Pampulha: o Museu de Arte da Pampulha – MAP e a Casa do Baile, reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek. O projeto trouxe em sua agenda uma série de atividades voltadas para a valorização da arte, do design, da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo cultural. Ao longo dos 12 meses do projeto, foram realizadas 3 exposições, diversas atividades culturais, educativas, projetos de design, vídeos e publicações.
A Voltz foi responsável pela projeção em uma empena num prédio na Região Centro-Sul de BH. Foi exibida a animação na noite do dia 11 de dezembro de 2021, com imagens históricas, de acervo dos museus e fotos de Marcel Gautherot combinadas com cartelas institucionais e informativas sobre o projeto PTM. Assista o vídeo da empena >>
A Voltz junto com o coletivo M2D produziu tótens para os equipamentos museais: Museu de Arte da Pampulha – MAP, Casa do Baile e Museu Casa Kubitschek. Foram criados conceitos estruturantes baseados nas funções originais de cada museu e em uma expansão poética dessas funções. Assim, temos um binômio de verbos para cada tótem.
Museu Casa Kubitschek: Morar/Viver
Casa do Baile: Dançar/Deslocar
Museu de Arte da Pampulha: Jogar/Narrar
Desenvolvemos também a identidade visual, sinalização e conteúdo dinâmico da Exposição “Outras Habitabilidades“, com a coordenação do Instituto Periférico, junto com o curador Marconi Drummond e a equipe da Micrópolis. O diálogo da casa modernista com outros modos de morar, arquiteturas e expressões artísticas diversas constituíram a essência da exposição.
Projetada nos anos de 1940 por Oscar Niemeyer para Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, a casa recebeu a mostra que articulou obras contemporâneas, arte indígena e objetos de design com os móveis originais dos anos de 1950, que pertenceram a Juracy Guerra, antiga proprietária da casa. A exposição também apresentou os contextos históricos, culturais e políticos que caracterizam o território da Pampulha.
Assista os vídeos das outras exposições:
“Gráficografia” – interlocução entre as artes visuais e o design está presente a partir de linguagens e manifestações gráficas contemporâneas. O vídeo destaca os índices gráficos presentes no acervo do Museu de Arte da Pampulha, ponto de partida para o eixo curatorial da exposição. Com o fechamento do edifício-sede do Museu de Arte da Pampulha para restauração, o Museu Histórico Abílio Barreto acolheu parte do acervo e incorporou obras de artistas convidados.
“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, sobre a obra do fotógrafo francobrasileiro. Os visitantes podem também visitar a mostra presencialmente, até 3 de julho de 2022, na Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.
“Lab Design” foi o processo e o resultado da produção de oito designers e dois coletivos de Belo Horizonte que se reúniram sobre a curadoria de Flávio Vignoli para o desenvolvimento de protótipos de produtos de design, tecendo relações entre a Pampulha e a capital mineira.
O Catálogo foi lançado no dia 02/07/22, com design de Marconi Drummond e registra as três exposições realizadas pelo projeto Pampulha Território Museus:“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, “Outras Habitabilidades” e “Gráficografia”. Ficou também registrada nossa participação na Roda de Conversa “Poligráficofonia”. Acesse aqui o catálogo e todas as publicações desenvolvidas.
Quer saber mais? Acesse pampulhaterritoriomuseus.com.br.
#museusbh #videosbh #pampulha #prefeiturabh #belohorizonte #turismobh #conjuntomodernodapampulha #patrimoniocultural #visitebelohorizonte #marcelgautherot #arquiteturamoderna
Categoria: Animação, Audiovisual, Curadoria, Exposição, Instalação, Museus, Projeção Mapeada, Sinalização, Video, campanha em 17/06/2022
Exposição Órbita / Orbitas em diálogo
As muitas constelações formadas pelo trabalho gráfico-visual dos irmãos Marconi Drummond, artista visual e curador independente, e Marcelo Drummond, artista gráfico e professor da Escola de Belas Artes/UFMG, se entrelaçam na mostra inédita Órbita. A exposição ocupou a Galeria Genesco Murta a partir do dia 9 de abril até 5 de junho de 2022, propondo uma imersão na produção artística da dupla, edificada ao longo de trinta anos de atividade e carreira. O projeto expográfico, concebido pela arquiteta Ivie C. Zappelline, propõe diálogos, confluências e intercessões entre as obras autorais dos dois criadores em diálogo com os outros vinte e cinco artistas convidados. No centro do projeto de pesquisa dos dois criadores posiciona-se a arte e a cultura, onde gravitam, em trajetórias e movimentos circulares, o design gráfico, a curadoria, a pesquisa, as artes visuais e os projetos autorais.
A roda de conversa “Órbitas em diálogo” integra programação paralela à exposição “Órbita”, em curso na Galeria Genesco Murta no Palácio das Artes, até o dia 5 de junho de 2022. A mostra propõe uma imersão na produção gráfico-visual dos irmãos Marconi e Marcelo Drummond, edificada ao longo de trinta anos de atividade e apresenta inúmeras constelações onde gravitam o design gráfico, a curadoria, a pesquisa, a literatura, as artes visuais e os projetos autorais. A exposição conta ainda com obras de artistas que possuem lastros de criação e processos integrados à trajetória da dupla. Foram essas manifestações constelares que subsidiaram a roda de conversa, potencializada com a participação dos professores e pesquisadores Sabrina Sedlmayer [Faculdade de Letras / UFMG] e Cláudio Santos [Escola de Design / UEMG] e da arquiteta Ivie C. Zappellini, que assina a expografia da mostra.
Cláudio Santos desenvolveu um infográfico baseado na lógica de um glossário orbital, aonde destaca os materiais e processos de produção presentes nas obras da dupla e dos demais artistas presentes. Esse infográfico dialoga com o diagrama desenvolvido por Maurício Meireles que ficava na abertura da exposição.
Dentre as diversas parcerias da Voltz Design com Marcelo e Marconi podemos destacar as que estavam presentes na exposição. Na exposição da artista Lotus Lobo no Sesc Pompeia em SP, fizemos a plataforma digital, junto com Marcelo.
Com Marconi realizamos a instalação audiovisual FUGA para a artista Ana Amélia, que aconteceu na Casa Fiat em 2018.
Categoria: Animação, Audiovisual, Instalação, Museus, Plataforma, Website em 13/06/2022
#ArteLiberdade | Luanda | Angola
CCBA – Centro Cultural do Brasil em Angola (Luanda / África)
DATAS: 5 a 22 de maio 2022
O Centro Cultural do Brasil em Angola (CCBA) recebe, no próximo dia 5, às 10:00, a Exposição Digital de poesia #arteliBeRdade no âmbito da realização do “Festival Língua à Solta” para assinalar o dia 05 de maio, que celebra a Língua Portuguesa. Realizado em parceria com o Camões – Centro Cultural Português, o “Festival Língua à solta” acontece entre 4 e 7 de maio e traz diversas atividades relacionadas com a diversidade e multicentralidade da Língua Portuguesa no mundo.
A exposição digital de poesia #arteliBeRdade tematiza os sentidos da relação entre arte e liberdade através de poemas, vídeos, fotografias, desenhos, pinturas, performances, etc., em formato de projeção digital. O objetivo da exposição é oferecer ao público a oportunidade de apreciação estética e ao mesmo tempo a reflexão crítica sobre o valor humanístico da liberdade, através de obras de 40 artistas brasileiros e 3 gregos, os quais abordam a temática proposta sob diferentes prismas. A riqueza da poesia em língua portuguesa falada no Brasil é conjugada com belas imagens, que remetem a um universo exótico e diverso. Imagens de cenas urbanas, de quilombos (comunidades formadas por ex-escravos africanos), de paisagens naturais, animais e abstrações criam um imaginário rico, onde a ideia de liberdade se revela em sua pluralidade.
A exposição foi curada por Celina Lage, Emília Mendes, Cláudio Santos Rodrigues e Marcelo Dolabela (in memoriam). Os artistas participantes são Adriana Versiani dos Anjos, Álvaro Andrade Garcia, Ana Marthinica, André Russo Valério, Bruna Kalil, Caio Saldanha, Carlos Barroso, Celina Lage, Clara Albinati, Clarice Steinmüller, Cláudio Jimmy, Cláudio Santos Rodrigues, Claudio Vieira Rocha, Daniel Carneiro, Daniela Goulart, Duda Las Casas, Elisa Campos, Emília Mendes, Fernando Badharó, Gabriela Gomes, Giannis Misouridis, Hortência Abreu, Hope Gigantopolis, João Castilho, João Gilberto Lara, Júnia Penna, Marcelo Dolabela, Marcos Chateaubriand, Mário Alex, Mônica Aquino, Oscar Araripe, Pedro Sako, Priscila Heeren, Renato Negrão, Ricardo Aleixo, Ricardo Burgarelli, Ricardo Macedo, Rogério Barbosa, Samuel Eller, Sônia Labouriau, Teodoro Assunção, Thanos Kois e Vera Casa Nova.
Instituições Parceiras – Programa de Pós-graduação em Artes (Escola Guignard/Escola de Música) e Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Laboratório de Edição da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Voltz Design | Polo Audiovisual da Zona da Mata.
Veja o vídeo completo: https://vimeo.com/216994244
Categoria: Audiovisual, Editorial, Experimental, Exposição, Museus, Tipografia em 04/05/2022
2022 > Seguimos Conectados
O que nos move são as conexões. Seguimos juntos em 2022!
Categoria: Animação, Aplicativo, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Fashion, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Museus, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Presença Digital, Sinalização, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 03/01/2022
museu de arte do rio – crônicas cariocas
O Museu de Arte do Rio (MAR) estreiou no dia 25 de setembro de 2021 sua maior mostra do ano. Chamada de “Crônicas Cariocas”, a exposição foi pensada para escutar e discutir o Rio de Janeiro que não está nos livros, mas que figura no imaginário coletivo daqueles que vivem e respiram a cidade em toda sua complexidade. A montagem dá vida às histórias cotidianas; relações com a vizinhança; festas; encontros dos ônibus lotados e calçadas. Por trás daquilo que é exportado ao mundo, propõe-se narrar o Rio que se embeleza e finge não ver os subúrbios, com toda sua diversidade.
A identidade visual criada pela Voltz junto ao diretor de Arte e responsável pela expografia Valdy Lopes, partiu de uma padronagem desenvolvida, tendo como referência os grafismos estampados nos passeios e calçadões. Foi usado também como inspiração recursos gráficos que vieram das embalagens de pão e saquinhos de pipoca, tão presentes em nossas vidas e nosso cotidiano.
A exposição com cerca de 110 artistas, onde podemos destacar Sônia Gomes, Lucia Laguna, Rosana Paulino, Brígida Baltar, Denilson Baniwa, Alexandre Vogler, Bispo do Rosário, Laerte e Bastardo. Nomes contemporâneos, a exemplo de Guignard, Di Cavalcanti, Lasar Segall e Mestre Didi, também compõem a coletiva. Além de Amanda Bonan, assinam a curadoria o curador-chefe do museu, Marcelo Campos, o historiador Luiz Antônio Simas e a escritora Conceição Evaristo.
Ao todo, quase 600 obras de arte — nos mais diversos suportes, como vídeos, objetos, instalações, fotografias e pinturas — vão ocupar três galerias do museu, cuja arrumação confere ares labirínticos ao local. Cada pedaço de parede revela momentos do Rio. Do orgulho negro as noites eróticas. Desse total de peças, 79 já faziam parte do acervo museológico do MAR. Visando incentivar a produção artística e fortalecer o papel social do museu, a exposição também vai contar com obras comissionadas, criadas especificamente para a mostra.
Já no início da exposição o visitante será surpreendido por uma parede revestida com saquinhos de pão silkados com letras e estampas e por um burburinho vindo do túnel que dá acesso às galerias. Trata-se do áudio de uma conversa entre Luiz Antônio Simas, Conceição Evaristo e a cantora Teresa Cristina. Ao fim da passagem, na chegada ao primeiro espaço expositivo, uma televisão exibe o vídeo do bate-papo. A ideia é brincar e fazer referência às conversas de janela entre vizinhos, que em razão da pandemia de covid-19 passaram a acontecer virtualmente.
Mais informações em www.museudeartedorio.org.br
Categoria: Editorial, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização em 24/09/2021