Sinalização
Exposição sobre cultura popular na Lagoa do Nado
Fomos convidados mais uma vez por Alexandra Rousset, responsável pela expografia da Exposição Tradição e Resistência: sujeitos, práticas e memórias da cultura popular em Belo Horizonte. A Voltz foi responsável pela identidade visual, design e sinalização da exposição. Utilizamos o recurso de impressão direta no MDF e criamos padronagens gráficas com ícones do universo retratado.
A inauguração aconteceu no dia 13 de dezembro de 2014, na Lagoa do Nado em BH e contou com a presença de autoridades e dos Mestres que foram homenageados na exposição.
Categoria: Exposição, Sinalização em 11/12/2014
museu histórico abílio barreto
A convite do arquiteto Alexandre Roussef, desenvolvemos toda identidade visual e sinalização da Exposição 3º SINAL: BELO HORIZONTE EM CENA, no Museu Histórico Abílio Barreto. A expoisção que fica em cartaz por 1 ano e meio, apresenta movimentos teatrais e seus personagens, construindo um panorama da diversidade da produção dessa arte ao longo da história da cidade. O universo teatral percorre todo o espaço expositivo, buscando instigar sensações e possibilitar uma experiência cênica, ainda que momentaneamente.
Sem ater-se a cronologias e classificações, estão expostos momentos das trajetórias de artistas e grupos. Textos, figurinos, cenários, objetos, programas, fotos e outras referências à atuação permitem acessar a memória de um momento efêmero: a encenação. Por detrás da cena, estão os bastidores, lugar de formação, fomento e criação. E, para que o fenômeno teatral aconteça de fato, espaços da relação cena-plateia são construídos e transformados, oferecendo ao público o papel de captar olhares sobre a cidade, em seus conflitos e na sua pluralidade.
Informações datadas e sistematizadas, imagens, objetos e depoimentos convivem no rico acervo disponibilizado, principalmente, pelos construtores das histórias. Esses documentos respaldam as lembranças e registram propostas estéticas, núcleos aglutinadores, espaços ocupados e construídos nas relações com o público. A vida urbana está ali representada, não só pelas múltiplas experiências estéticas, mas também pelas emoções individuais, sensações coletivas, posturas políticas e sociabilidades que as manifestações artísticas podem gerar.
Veja as fotos da inauguração da exposição >>
Diretoria de Políticas Museológicas: Luciana Rocha Féres
Museu Histórico Abílio Barreto: Célia Regina Araujo Alves
Associação dos Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto:
Ângela Alvarenga Batista de Barros | Presidente - Roger Alves Vieira | Gerente
Curadoria: Glória Reis
Coordenação Geral: Célia Regina Araujo Alves e Luana Maia Ferreira
Projeto Cenográfico: Alexandre Rousset
Programação Visual: Voltz Design
Pesquisa Histórica: Glória Reis, Luana Maia Ferreira
Textos: Glória Reis
Ação Educativa: Virgínia Cândida Ribeiro
Cenotécnica: Artes Cênica Produções
Categoria: Exposição, Museus, Sinalização em 03/10/2014
expoprojeção 1973/2013 – sesc pinheiros – sp
Processo de montagem da A EXPOPROJEÇÃO 1973-2013 evento histórico.
A EXPOPROJEÇÃO 1973-2013 apresenta um panorama da produção de filmes e vídeos de artistas, realizados no contexto da arte contemporânea brasileira. Sob uma perspectiva histórica, exibe o trabalho de 47 artistas interessados na elaboração experimental destes meios de expressão.
O ponto de partida para esta retrospectiva foi a célebre mostra EXPOPROJEÇÃO 73, organizada por Aracy Amaral, na sede do GRIFE [Grupo de Realizadores Independentes de Filmes Experimentais], apresentando naquele ano trabalhos realizados em novas mídias – audiovisuais com slides, filmes em super-8 e 16 mm, além de obras sonoras. Esta exposição foi a primeira iniciativa curatorial a reunir esta produção, ainda desconhecida no país, traduzindo através de imagens e sons, a multiplicidade temática e estética daquela cena cultural.
http://www.expoprojecao.com.br/
Categoria: Evento, Exposição, Internet, Sinalização, Voltz em 30/10/2013
Indie 2013 – Processo
A identidade visual do INDIE 2013 – Mostra de Cinema Mundial, teve como característica o resgate de uma antiga tecnologia e ofício. Os letreiros de neons fazem parte do nosso imaginário, desde as placas comercias que iluminavam Belo Horizonte, até as fachadas de cinemas e de motéis. Essa referência se conecta com o universo dos cineastas que representam a retrospectiva. Wang Bing vem da China, onde o neon ainda faz parte do dia-a-dia. Jean Claude Brissou nos trás um cinema francês que dialoga com a sensualidade do neon.
A primeira etapa do processo foi o trabalho de “virar” e moldar o vidro no laboratório do Edésio. Um profisssional que trabalha há 15 anos fazendo diversos tipos de placas, ofício que aprendeu com um egípicio. Por mais de 3 horas ficamos conversando sobre o processo e de como se tira o ar, para encher de gás e que a partir de uma corrente elétrica e um transformador se gera a luz.
No dia seguinte fomos recebidos por Bruno e Geraldinho da Placas Leo, que fizeram a montagem do neon na estrutura. De forma muito cordial nos cederam o espaço das oficinas para a produção de fotos que foram utilizadas em todo material gráfico. Além disso, gravamos também as imagens para a vinheta.
No dia seguinte, fomos até o Retiro das Pedras gravar a trilha. Uma tarde maravilhosa, com uma luz indescritível, que inspirou os climas, texturas e sonoridades que compuseram a trilha sonora para a vinheta. De lá também saiu uma “jam session” que gerou uma composição sonora para o vídeo de making of.
Categoria: Evento, Experimental, Filme, Mostra, Música, Sinalização, Video, Voltz em 21/08/2013
momo – placas esmaltadas
Desenvolvemos o sistema de sinalização para a nova loja da confeitaria MOMO, resgatando uma técnica milenar. A intenção de usar as placas esmaltadas foi para criar um diálogo afetivo com a nova arquitetura da loja, que trouxe elementos como a madeira e o ladrilho hidráulico. Foi desenhado um ícone/ornamento exclusivo, junto a uma moldura e uma tipografia com personalidade próprias.
A vitrificação do esmalte sobre o metal se dá a uma temperatura superior à 800ºC, caracterizando-se por sua superfície lisa e brilhosa. O pó é fundido, escorre, e endurece depois na forma de um revestimento vítreo de grande durabilidade. É um processo totalmente artesanal em todas as suas etapas.
As placas esmaltadas fazem parte do nosso cotidiano, seja pelos números das casas ou pelas placas de rua afixadas nas paredes. Além disso, a técnica de esmaltar é muito utilizada em utensílios de cozinha. Optamos por usar a cor preta por causa da paleta de cor da loja e para diferenciar do azul clássico das placas de rua.
Categoria: Sinalização, Voltz em 01/03/2013