Sistema

INANA – Identidade Visual


Categoria: Filme, Identidade Visual, Publicações, Sistema, Tipografia, Video, Voltz em 10/02/2023    


 

Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG

Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?

Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.

Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/

NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.

CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.

Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.

CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel

OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.

A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.

Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes

PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.

Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.

Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30



Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda

Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz

Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas

Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello

Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra

Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes

Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)


Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022    


 

plataforma digital Lotus Lobo – SESC Pompeia

Crie seu postal / Fabricação Própria
Com curadoria e e concepção de Marcelo Drummond a Plataforma Digital foi desenvolvida pela @voltzdesign e pode ser acessada pelo ambiente virtual do SESC <anexa>.
Este projeto é uma extensão da exposição “Fabricação Própria” da artista @lotuslobo, que acontece presencialmente no galpão do Sesc-Pompéia em São Paulo, até 30 de janeiro de 2022.

De natureza interativa, toma como referência central as maculaturas, chapas de acertos de impressão apropriadas pela artista em 1970, dentro da fábrica da Estamparia Juiz de Fora, MG.

Lotus Lobo nasceu em Belo Horizonte em 1943. Vive e trabalha na capital mineira, onde graduou-se na Escola Guingnard, da UEMG, em Artes Plásticas. Na França, estudou na École Superieure des Art et Industries Graphiques Estienne e na École D’Arts Plastiques et Sciences D’Art de L’Université de Paris. Foi professora de litografia na UEMG e na UFMG em intervalos entre 1966 a 1993.

Estas tantas experiências artísticas, inauguradas nos anos 1960, foram seminais na construção discursiva de Lotus Lobo e ainda reverberam na sua produção contemporânea. Na carreira da artista, convém destacar a sua participação na “X Bienal de São Paulo” (1969), quando recebeu o Prêmio Itamaraty ao exibir três objetos-gravuras (lito-objetos) manipuláveis pelo público. Nota-se, ainda, sua participação na emblemática manifestação “Do corpo a terra” (1970), organizada pelo crítico de arte Frederico Morais e realizada no Parque Municipal de Belo Horizonte, onde Lotus propôs a intervenção “Plantação”.

Entrou em contato, a partir de 1969, com a produção de embalagens em folha de flandres da Estamparia Juiz de Fora (MG), onde coletou matrizes das primeiras décadas do século XX, e, a partir daí, por meio da apropriação e manipulação de imagens, produziu obras que desvelam o caráter criativo dos ambientes fabris, convidando o público a também experimentar novas possibilidades de leitura.

A reunião e o deslocamento desses objetos são formas de dar visibilidade a sua composição, evidenciando autorias, especificidades regionais e temporalidades. É justamente a partir de uma proposta de interrupção e inversão do ciclo de vida habitual de tais itens que se constitui o trabalho artístico e de pesquisa de Lotus Lobo.

Monte seu postal em >> https://lotuslobo.sescsp.org.br/
Acesse o Catálogo Virtual >> ISSU


PLATAFORMA DIGITAL LOTUS LOBO
Concepção e criação
MARCELO DRUMMOND
Design e produção
VOLTZ DESIGN
ALESSANDRA MARIA SOARES E CLÁUDIO SANTOS RODRIGUES
Assistente de design
CAROL CAFIEIRO
Vetorização de imagens
ANTONIO CIGANIA
Desenvolvimento de sistema
LUCAS JUNQUEIRA

Categoria: Aplicativo, Exposição, Internet, Plataforma, Presença Digital, Sistema, Website em 22/12/2021    


 

24 Cultura Inglesa Festival

2021_ O ANO DA REINVENÇÃO

O 24º Cultura Inglesa Festival aconteceu de 6 a 28 de março de 2021 – pela primeira vez em formato digital. Mais de 70 mil pessoas, curtiram uma programação incrível, com mais de 70 eventos e conteúdos diversos de arte, cultura e educação, gastronomia, meio ambiente, ciência, tecnologia e muito mais.

Mais que um site efêmero, propusemos a construção de um sistema: a criação de uma plataforma viva, interativa, escalar, expansível e colaborativa, com potencial para se tornar permanente e relevante, podendo evoluir para um instrumento eficaz de comunicação institucional e um espaço expandido de cultura, ensino e aprendizagem.

A centralidade do usuário e sua experiência foi o ponto de partida para a criação de um sistema que provocasse uma conversação em torno do conteúdo e da proposta de curadoria do Festival. A envergadura e suas possibilidades possibilidades tornam a plataforma digital do 24 Cultura Inglesa Festival um projeto que tem tudo para ser permanente, em constante evolução.

FEATURES

HOME / HIGHLIGHTS [destaques em paralaxe] / PANORAMA [atrações apresentadas de forma lúdica e interativa através de cards "colecionáveis"] / CALENDÁRIO INTERATIVO / FILTRAGEM DE CONTEÚDO / MEU FESTIVAL [espaço do usuário customizável com sua seleção de atrações, onde ele poderia montar seu próprio festival] / @CULTURECAFE [ambiente híbrido real-virtual_ área de transmissão de lives, e programações aleatórias em tempo real com feed de atrações flutuante; espaço de interação entre usuários] / RED BOX [dispositivo de interação da Cultura Inglesa com o usuário] / DISPLAY [linha de informações em tempo real adequadas para cada seção do site] / FERRAMENTAS DE ACESSIBILIDADE [interfaces ajustáveis para facilitar a fruição de pessoas com deficiência com ajustes diversos] / ÁUDIO DESCRIÇÃO e TRADUÇÃO EM LIBRAS de boa parte do conteúdo

CULTURE (RE)START
DIREÇÃO GERAL: LILIANE REBELO
CURADORIA E COORDENAÇÃO DE PARCERIAS: LILIANE REBELO E NATÁLIA MALLO

PLATAFORMA: direção de criação e coordenação executiva ROGÉRIO VELLOSO conceito, criação e identidade visual CLÁUDIO SANTOS, GUSTAVO SANTOS, JULIO DUI e ROGÉRIO VELLOSO heads de design e ui GUSTAVO SANTOS e JULIO DUI gramática de experiências e arquitetura de informação CLÁUDIO SANTOS design e prototipia IVAN DE CASTRO apoio operacional ALESSANDRA M. SOARES videografia ROGÉRIO VELLOSO e DOUGLAS AGUIAR motion design JULIO DUI assistência LOURENÇO DINIZ, SOFIA DINIZ e MARCOS CASA engenharia DOOIS WEB animações e micro-interações THE GOODFELLAS e JEAN GONTIJO direção de operações the goodfellas CAROLINE RUA desenvolvimento de front-end MATEUS MORAES integração de back-end GLADSTON GARCIA

Inspirado no universo de lygia clark. Suas dobraduras em “bichos” como referência para o espaço online que se expande e permite caminhos diversos para o navegante.

Conceito, projeto, desenvolvimento e identidade visual
calma creative hub || em parceria com os estúdios || mono + polar studio + voltz

VEJA MAIS:
https://calma.art.br/24-cultura-inglesa-festival


Categoria: Aplicativo, Audiovisual, Experimental, Exposição, Festival, Identidade Visual, Internet, Mostra, Música, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Sistema, Video, Website em 08/08/2021    


 

CDL – Espaço de memória do comércio de Belo Horizonte e de fomento à inovação

A Voltz e m parceria com a V Audiovisual contribuiu com mais um espaço de memória de BH que faz parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. O Ponto Cultural CDL, novo ambiente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), foi desenvolvido com o objetivo de contar a história de Belo Horizonte a partir do desenvolvimento do comércio, desde sua fundação até os dias atuais, de uma forma original, interativa e inovadora, que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

A relação do comércio com a cidade

O Ponto Cultural CDL possui itens que têm uma relação muito forte com a memória do comércio e da capital mineira, como xícaras originais do tradicional Café Nice dos anos 50, 55 e 60 junto com as fichas que até hoje são entregues aos clientes. Diversos documentos e fotografias que ajudam a entender o contexto de cada década, desde 1890 até os dias atuais, também estão expostos na linha do tempo, entre eles um convite de 1957 para um almoço realizado pela Sociedade dos Amigos de Belo Horizonte e as Classes Produtoras com o presidente da República da época, Juscelino Kubitschek, em comemoração aos 60 anos da capital mineira.Músicas características de cada década também poderão ser ouvidas ao longo de toda a linha do tempo, o que contribui para que o visitante se aproxime da atmosfera de cada década. Todas as mudanças de moedas também estão representadas no Ponto Cultural CDL com a exposição de exemplares das cédulas e moedas.

Alguns modelos clássicos das máquinas de calcular, e também de máquinas registradoras, como a National 532, de 1911, também estão expostas no Ponto Cultural CDL. Outro item que pode ser visto e que foi símbolo da inflação no final dos anos 80 e inicio dos anos 90 é a máquina etiquetadora, que era utilizada para remarcar os preços dos produtos a cada variação da inflação. Documentos que mostram um pouco da história da CDL/BH e de sua atuação como representante dos setores de comércio e serviços da capital também podem ser visualizados no Ponto Cultural.

O Ponto Cultural CDL foi divido em módulos expositivos:

Galeria Rampa – Espaço para exposições artísticas de média duração, com temáticas direta ou indiretamente ligadas ao universo do comércio. Iniciando a ocupação da Galeria Rampa temos uma pintura do artista mineiro Alexandre Rato que mostra interações humanas e comerciais em ambientes da cidade.

Vídeo abertura – Infovídeo que mostra a pujança do comércio de forma numérica e dinâmica ao longo das décadas em BH, com informações que farão o visitante entender um pouco mais sobre a força e a importância do comércio de Belo Horizonte para o desenvolvimento da cidade.

Linha do Tempo – Apresenta fatos marcantes de 1890 a 2010, com três eixos principais como pano de fundo: o Brasil e o mundo, o comércio e a cidade de Belo Horizonte. Acompanhando a linha do tempo, são exibidos três vídeos.

O primeiro, O Comércio Vívido, que apresenta de forma poética um dia em BH sob a perspectiva das interações comerciais. De padeiros, iniciando sua jornada ainda na madrugada, a garçons, que voltam para casa apenas no fim da noite.

O segundo vídeo, O Comércio Expandido, exibe a força do comércio nas diversas regiões da capital, que descentralizam, expandem e dinamizam a cidade.

O último vídeo, O Comércio Visto, alterna imagens do passado e do presente de Belo Horizonte, visitando lugares, que fizeram e fazem parte do imaginário da cidade. Ao final da linha do tempo, em um monitor é possível que o visitante dê continuidade à linha até os dias atuais por meio de monitor.

Mesa CDL – Espaço destinado ao acervo da Entidade, com objetos e documentos de grande significado relacionados às ações da CDL/BH desde sua fundação até hoje.

Parede do Comércio e a Cidade – Exibe as relações construídas entre o comércio e a sociedade da capital. Neste ambiente, 12 caixas representam o impacto sentimental que o comércio causa nas pessoas. Cada uma destas caixas é acompanhada por um texto poético que contribui para aguçar o imaginário e as memórias dos visitantes. Os temas das 12 Caixas são: Imigrantes e comércio; Savassi; Mercado Central; Rua da Bahia; Lagoinha; Barreiro; Praça Sete; Venda Nova; Feira Hippie; Galerias; Áreas Especializadas; Santa Tereza e Floresta.

Monitor da Inovação – Nesta etapa da visita são apresentados de forma interativa, conceitos, mitos e verdades sobre inovação e algumas curiosidades. O visitante também verá algumas das soluções propostas pelas startups aceleradas pela CDL/BH e uma agenda de eventos relacionada ao segmento.

Ficha técnica Ponto Cultural CDL:

Curadoria: Heloísa Vidigal e Carlos José de Almeida Neto (Cavalinho de Pau)
Pesquisa histórica e textos: Osias Neves (Escritório de Histórias) e Guilherme Lessa
Projeto expográfico: Isabela Vecci (Vecci Lansky Arquitetura)
Projeto arquitetônico: Ana Machado (Ana Machado Arquitetura)
Design e sinalização: Greco Design
Soluções interativas e instalações audiovisuais:
Direção de criação e design de interfaces: Cláudio Santos Rodrigues (Voltz Design)
Direção de produção : Alessandra Maria Soares (Voltz Design) e Marcelo Braga (V Audiovisual)
Animação do infográfico, edição de vídeos da linha do tempo e montagem do terminal inovação: Emerson Bragança
Trilha sonora infográfico: Fabiano Fonseca
Captação de imagens e edição de vídeos ds instalações: Coletivo Imaginário
Desenvolvimento de sistema do clipping digital: Sérgio Mendes
Engenharia Audiovisual: EAV

Funcionamento

De segunda à sexta das 9h às 18h
Avenida João Pinheiro, 496 – Bairro Boa Viagem / Belo Horizonte / MG

CDL Conecta
Programa da CDL/BH que integra os novos espaços da sede da Entidade, o Ponto Cultural CDL e o Espaço Varejo Inteligente, e une nesses dois ambientes as noções de passado, presente e futuro do varejo.

Texto gerado a partir de matéria do CDL: http://encurtador.com.br/fhtL8


Categoria: Animação, Aplicativo, Instalação, Museus, Sistema, Video, Voltz em 05/06/2019    


 

Voltz 2018

Recorte das Soluções audiovisuais / transmídia realizado ao longo dos 22 anos da Voltz e apresentada no MAX Audiovisual Expo. Agradecimento especial aos antigos e novos parceiros que estão juntos da gente ao longo de todos estes anos!


Categoria: #voltz20anos, Animação, Aplicativo, Arquitetura, Arquivo, CD / DVD, Curadoria, Curso, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Mostra, Museus, Música, Oficina, Palestra, Performance, Plataforma, Publicações, Sinalização, Sistema, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 21/01/2019    


 

Fórum das Letras 2018

Começou no dia 01 de novembro, mais uma edição do Fórum das Letras de Ouro Preto. O evento literário movimentou a cidade barroca com debates, exposições e apresentações artísticas voltadas para adultos e crianças e segue até 04 de novembro. Com o tema “Emergências: Literaturas e Outras Narrativas”, o encontro homenageará os poetas Guilherme Mansur e Paulo Leminski. Em 2018, a curadoria é assinada pela coordenadora Guiomar de Grammont em parceria com o Sesc. A realização do evento, cuja programação foi inteiramente gratuita, é da Universidade Federal de Ouro Preto.


A abertura oficial do Fórum das Letras de 2018 aconteceu na Casa dos Contos, com a abertura das exposições “Silêncio Lascado – Guilherme Mansur & Paulo Leminski” e Mostra Literária do Sesc de Paulo Leminski. Em seguida, o público poderá acompanhar a apresentação do Coral do IFMG. A exposição  contou com o apoio da Voltz Design.

O primeiro dia de evento contará também com a Performance Homenagem: Tipoema: Movimento 7 – Mansur / Leminski. Trata-se de uma espetáculo mecânico/analógico/digital com uso de prensa tipográfica, música e imagens, realizado por Claudio Santos (Voltz), Leonardo Dutra e Fabiano Fonseca. Participaram também Ivan de Castro e Guilherme Garcia. A partir da manipulação de um sistema digital que alterna vídeos e fotos com uso da alavanca de uma prensa manual, serão apresentados haicais de Guilherme Mansur e poemas de sua parceria com Paulo Leminski. A apresentação aconteceu no Glória Bistrô. Foi apresentado material de arquivo jamais visto sobre Mansur e Liminski, além de alguns poemas impressos em tipos móveis no TipoLab – Laboratório de Tipografia da Escola de Design da UEMG.

HOMENAGEM

O ouro-pretano Guilherme Mansur é personagem de fundamental importância na história do Fórum das Letras. O tipoeta, como era chamado pelo concretista Haroldo de Campos, já participou de diversas edições do evento e recebe, agora, justa homenagem, ao lado do curitibano Paulo Leminski, falecido em 1989, de quem foi amigo pessoal. Além da performance Guilherme e Leminski também foram homenageados pela escritora Ouropretana Adriana Versiani e pelo Poeta Nicolas Behr, que junto a Guilherme Garcia tivemos a honra de passar uma manhã juntos, conversando, trocando palavras e impressos enquanto Guilherme organizava a chuva de poesia para o encerramento do evento.


Categoria: Evento, Experimental, Exposição, Performance, Sistema, Tipografia em 04/11/2018    


 

Tipoema – Movimento 3

PERFORMANCE MECÂNICO/ANALÓGICO/DIGITAL
TIPOEMA – MOVIMENTO 3
POSLING – CEFET – MG  | 10 Anos
Belo Horizonte  | 19/06/2018

Tipografia e poema em movimento. Tipos animados, letras em marcha, o prelo feito agito. Tipografia e poesia: resistência. Deslocamento, a prensa pensa o movimento da tela. Um dispositivo mecânico – o braço – é o ponto de partida. Arranca, sobe o rolo, desce a tinta sobre a rama. Imprime-se sobre o papel, enquanto a tela, sob o comando do dispositivo acoplado à prensa – e ao som do momento – passa. Imagens estáticas e em movimento. O analógico e o digital, simultâneos. Transposição intersemiótica, semioses, simbioses.
O som da máquina, a música como elemento narrativo. E, na orquestração do movimento, a presença, a performance dos corpos. O tipógrafo transmídia, atravessado por diversas linguagens. O tipógrafo performer, poeta, guerrilheiro. O tipógrafo do ar, cheio de sonhos, em busca de um novo mundo, utópico e feliz. Ao fim, a impressão de que lutar é preciso, pois dias melhores virão. (Sérgio Antônio Silva)
——
A partir do vídeo Tipoema de:
Cláudio Santos Rodrigues e Leonardo Rocha Dutra
Com Trilha Sonora original de:
Lucas Miranda
Animado e montado por:
Cláudio Santos Rodrigues, João Victor de Oliveira,
Leonardo Rocha Dutra e Luís Morici
Com Poema de:
Guilherme Mansur

——
PERFORMANCE
Narrativa:
Cláudio Santos Rodrigues e Sérgio Antônio Silva
Sistema Prensa TIPOGRÁFICA + Audiovisual:
Impressão e Performance: Cláudio Santos Rodrigues
Programação de Software: Sérgio Mendes
Sistema Live AV / VJ:
Fabiano Fonseca
Trilha incidental, sampler e remix:
Vinícius Cabral
Impressão tipográfica:
Pedro Sako e Tatiane Quintino
——

Conteúdos extraídos:
Livros: Homem ao termo – Affonso Ávila – Poesia Reunida (1949 – 2005)
Macunaíma – Mário de Andrade
Manifestos, revistas, periódicos, jornais e impressos:
MUNDO: COMUNISTA / FUTURISTA / DADAÍSTA / SITUACIONISTAS / INTERNACIONAL LETRISTA / BAUHAUS IMAGINATIVA /  COLÉGIO DA PATAFÍSICA  /  FLUXUS /  PROVOS / CONCRETO / MAIL ART  / PUNK  / NEOISMO  / CLASS WAR / PANTERAS NEGRAS / FEMINISTA / JIM JARMURSH
BRASIL: JORNAIS E PERIÓDICOS DE MARIANA E OURO PRETO / ANTROPÓFAGO / PAU-BRASIL /  RUPTURA  / GRUPO VANGUARDA / NEOCONCRETO  / MAMÃE BELAS-ARTES  / REVISTA KLAXON / REVISTA MALASARTES / A REVISTA / POEMA DE PROCESSO
BELO HORIZONTE: DEVAGAR  /  GRÁFICA TÁTICA / TIPOLAB / 62 PONTOS ESPAÇO GRÁFICO
Eleonora Santa Rosa, Tipografia Ouro Preto, Escola de Design UEMG, Posling – CEFET/MG, Saramenha Artes e Ofícios
——
EDIÇÃO DO VÍDEO DE REGISTRO:
Cláudio Santos Rodrigues
CAPTURA DE VÍDEO:
Isabela Prado
Marcelo Braga de Freitas
TRILHA SONORA DA ABERTURA E ENCERRAMENTO:
TIPOBEAT/MANIFESTO_1
Trecho de audiocolagem feita por VCR a partir  dessa performance com samplers diversos e iconografias  auditivas relacionadas a grandes manifestos do séc. XX e XXI  e ao universo contemporâneo digital.

Categoria: Animação, Evento, Experimental, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 18/07/2018    


 

Céu Modernista – Painel de Cobogós – Sede Energisa MG / Cataguases

O DESAFIO
Temos um relacionamento com Cataguases desde 2007, quando a produtora Karla Guerra nos indicou para Cesar Piva do Instituto Fábrica do Futuro. Ele nos procurou para desenvolver o site do projeto Webvisão. De lá pra cá, nestes mais de 11 anos trabalhando em conjunto, nos tornamos parceiros e participamos de vários projetos. Hoje fazemos parte ativamente do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Com trajetória reconhecida, sobretudo, através de grandes produções realizadas a partir de 2010, o POLO é reconhecido em 2012 como APL (Arranjo Produtivo Local) reunindo realizadores, produtoras, e uma ampla rede de cooperação com a sociedade civil, universidades, empresas e governos. A Energisa é a principal empresa privada, parceira e patrocinadora do Polo Audiovisual da Zona da Mata.
Foi assim que conhecemos Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, mantida pelo grupo Energisa. Trabalhamos nos projetos de comunicação e estratégicos do POLO e no ano de 2017 a Voltz foi responsável também pelo desenvolvimento do site da Fundação, que comemorou seus 30 anos. Um trabalho importante que marca uma trajetória e revela a dimensão dos projetos desenvolvidos pela Fundação em Minas e no Brasil. Essa aproximação e envolvimento gerou o convite para que juntos,  pudéssemos pensar um painel para a fachada da sede da Energisa em Minas Gerais na zona industrial de Cataguases.
Paulo Rogério Lage (Relações Públicas do Grupo Energisa e proprietário da Saramanenha Artes e Ofícios) junto com Mônica Botelho, definiram qual seria o modelo de Cobogó a ser utilizado. Foi escolhido o modelo Twist da Burguina Cerâmicas Artísticas. O ideia é que teríamos que trabalhar com 3 cores: azul, amarelo e branco. A partir daí foram vários estudos e visitas técnicas dada a importância do projeto e em função do legado histórico da cidade de Cataguases. Outro fator de relevância seria realizar este projeto no ano de 2017, quase 90 anos depois do início do movimento modernista.
O COBOGÓ E O MODERNISMO EM CATAGUASES
O site especializado em arquitetura ArchDaily tem uma boa matéria sobre o legado modernista em Cataguases. “Com uma população com pouco mais de 70 mil habitantes, ao longo de sua história, Cataguases ficou conhecida por reunir uma série de significativas obras artístico-culturais ligadas à produção modernista brasileira a partir do século XX. As importantes obras variam entre as Artes Plásticas, Cinema e, sobretudo, Arquitetura, num panorama de produção entre as décadas de 1940 e 1950.
Do ponto de vista arquitetônico, Cataguases é repleta de particularidades e reafirma o papel social da Arquitetura brasileira, quebrando a ideia de pertencimento apenas ao território em questão, mas, por garantir importante papel histórico, social e construtivo no cenário nacional. Nos variados aspectos e peculiaridades, elementos decorrentes da linguagem moderna europeia difundida por Le Corbusier e a tropicalidade dos elementos presentes nas obras de Oscar Niemeyere Lúcio Costa ganham destaque na arquitetura produzida ao Município, fundindo-se e garantindo nova linguagem.” … “A fachada livre e janelas em fita marcam grande parcela das edificações em questão, entre residências e projetos institucionais, …  adotaram sistemas mais eficazes ao clima brasileiro, como o uso de brises soleil e beiral, na tentativa de controle da luz solar e qualidade térmica. Ainda na tentativa de controle solar, os arquitetos utilizaram com frequência, a adoção de elementos vazados cerâmicos, os chamados COBOGÓS, como elementos e permitindo a entrada de luz natural e brise ao calor, além de sistema de ventilação cruzada.
A ARQUIRTETURA DO PRÉDIO E AS CONSTELAÇÕES DO PAINEL
O projeto arquitetônico dos arrojados prédios da nova sede da Energisa Minas Gerais, tem a assinatura da DBB Arquitetura traz em sua fachada o painel ‘Céu Modernista’, obra que foi criada por Monica Botelho (FCOJB) e Cláudio Santos Rodrigues (VOLTZ) e executada pela equipe da Energisa, comandada pelo engenheiro Vicente Costa e Alexandre.
A ideia original de Mônica era de um padrão gráfico aleatório. Daí conseguimos avançar para um aleatório com conceito. Como um dos principais negócios da Energisa é a distribuição e fornecimento de energia elétrica, buscamos a ideia da luz primordial. A luz das estrelas e as constelações, que guiam e que toda noite está com todos e nos apresenta a possibilidade de ver que estamos inseridos num vasto mundo. Essa grandiosidade reflete o espírito do grupo.
A produção executiva foi realizada por Paulo Rogério Lage e o projeto de iluminação de LED, com consultoria de Pedro Pederneiras, permite que as luzes sejam dimerizadas com gradações diferentes, a partir de um sistema eletrônico controlado remotamente, desenvolvido pela equipe da Tekhne. O painel composto por 1.474 peças cobogós de 20cm x 20cm, é uma homenagem à arquitetura moderna brasileira. ‘Céu Modernista’ tem as dimensões de 14m x 4,60m nas cores azul, branco e amarelo, sendo que as cores claras representam as estrelas e o azul a noite.
O CÉU MODERNISTA

Criamos um grid com os cobogós azuis na escala do projeto e iniciamos uma construção gráfica a partir de uma referência de um céu constelado. As estrelas eram os cobogós brancos e o desenho das constelações foi grafado com os cobogós amarelos. Um elemento importante foi não ficar preso à constelação de um dia ou do ponto-de-vista da cidade ou do local. Porém, um fato curioso que surgiu ao longo do processo, foi a forma que a ideia foi recebida incorporada pelos diretores da empresa. Eduardo Alves Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Gerais se deu ao trabalho de subir no alto do prédio e através de uma aplicativo de visualização das constelações detectou a constelação de escorpião. Acabamos incluindo mais este elemento no projeto, trazendo uma carga emocional-afetiva e de engajamento com a ideia.

As constelações que inspiraram o painel e que mais podem se aproximar das que são vistas no hemisfério sul estão dispostas da esquerda para a direita: lince, escorpião, gêmeos, peixes, touro, órion, a pomba, o cinzel (caelum), eridanus, o escultor, a baleia, o dourado, aquário e fênix. Podem ser vistas de dia através da composição das cores dos cobogós.

O painel foi inaugurado no dia 26.02.2018, mesma data do início das atividades da Companhia Força e Luz Cataguases/Leopoldina, há 113 anos atrás. A partir de agora, durante todas as noites, as luzes de LED que ficam atrás do painel e que foram programadas em um sistema que permite a variação de intensidade, ilumina e revela as constelações para todos que passam por ali! A ideia agora é trazer dinamismo às variações de intensidade das lâmpadas, valorizando as diferentes formas de visualizar as constelações.

Categoria: Aplicativo, Arquitetura, Experimental, Instalação, Sinalização, Sistema em 24/02/2018