museu casa kubitschek – outras habitabilidades

A Voltz foi responsável pela identidade visual, sinalização e soluções audiovisuais da exposição “Outras Habitabilidades”, que integra a programação do projeto Pampulha Território Museus, com a curadoria de Carlos M. Teixeira e Marconi Drummond e projeto expográfico da Micrópolis.

A exposição tem como premissa potencializar a integração do acervo mobiliário do Museu Casa Kubitschek com outros objetos de design e obras de arte, criando uma harmonia inclusiva na arquitetura residencial do espaço que reflita o diálogo entre o modo de morar modernista do museu com as diversas formas contemporâneas de habitar da Pampulha, de Belo Horizonte e do Brasil.

Estrutura-se em três pontos expositivos: a Camada Histórica, que apresenta o desenvolvimento urbanístico da região e valoriza os aspectos da arquitetura e do paisagismo do espaço; o Mobiliário Deslocado, que reorganiza os móveis e objetos pertencentes a D. Juracy Guerra, última moradora do imóvel, mantendo as denotações íntimas dos antigos habitantes do local, com o acréscimo de objetos representativos dos espaços domésticos brasileiros; e o Residentes Contemporâneos, que retrata outras manifestações arquitetônicas – tradicionais, inclusivas e populares – e evidencia  a integração entre arquitetura, paisagismo e artes visuais presentes no movimento modernista brasileiro.

A exposição “Outras Habitabilidades” apresenta objetos de design, maquetes arquitetônicas e paisagísticas, obras de arte contemporânea, assim como acervos fotográficos e documentais do Museu Casa Kubitschek e os cedidos pela família Guerra e por outras instituições públicas e privadas. Estão presentes na mostra croquis de Oscar Niemeyer e obras de Paulo Werneck, Alfredo Volpi, Lúcio Costa, Vik Muniz, Fernando Lara, Nydia Montenegro, Ariel Ferreira, Lina Bo Bardi, Nino Cais, Angela Detanico e Rafael Lain, Coletivo Poro, entre outros.

Identidade Visual e sinalização
As soluções de design partiram da própria arquitetura e de todo universo gráfico, do mobiliário e das cores presentes dentro da casa. As placas e suportes de sinalização foram desenvolvidos em diálogo com os materiais existentes e do novo mobiliário expográfico desenvolvido.

Conteúdos dinâmicos
A paleta de cores presente na casa foi incorporada nas legendas dinâmicas dos terminais de vídeo com os 5 dossiês históricos animados com fotos, imagens e animações que permitem um aprofundamento nos conteúdos relacionados

Dossiê 1: Pampulha Velha >>

Veja os outros vídeos/dossiês:

Dossiê 2: Pampulha Modernista
Dossiê 3: Azulejaria
Dossiê 4: Mobiliário

Ficha técnica:

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA: Fabíola Moulin Mendonça | SECRETÁRIO MUNICIPAL ADJUNTO DE CULTURA: Gabriel Portela | FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA PRESIDENTA INTERINA: Fabíola Moulin Mendonça | DIRETORA DE MUSEUS: Sara Moreno

INSTITUTO PERIFÉRICO
| DIRETORA-PRESIDENTE: Gabriela Santoro | DIRETORA-EXECUTIVA: Lilian Nunes | DIRETORA-FINANCEIRA: Daniela Savoi

CURADORIA: Carlos M Teixeira, Marconi Drummond | ASSISTENTE DE CURADORIA: Daila Coutinho | COORDENAÇÃO MUSEAL: Vanessa Barboza de Araújo, Flávio Milagres e Cássio Campos | APOIO OPERACIONAL: Ana Karina Bernardes, Michelle Galvão Soares, Beatriz Fósculo e Sâmmya Dias (estagiárias) | COORDENAÇÃO DE PROJETO: Paola Sposito | EXPOGRAFIA: Micrópolis | PRODUÇÃO: Sirlene Magalhães e Daniella Lages | PESQUISA CURATORIAL HISTÓRICA: Thiago Costa, Marcus Lage e Juliana de Souza Soares | AÇÃO EDUCATIVA: Lucas Mendes Menezes, Bruna Cristina Santos Costa (estagiária) e Júlia Teixeira Reis (estagiária)

IDENTIDADE VISUAL/SINALIZAÇÃO EXPOSITIVA: Alessandra Soares e Cláudio Santos | EDIÇÃO VÍDEOS: Leonardo Dutra e Mírian Rolim (Voltz Design)

COMUNICAÇÃO: Dila Puccini (Patuá Cultural) | REVISÃO: Angela Santoro | ASSESSORIA DE IMPRENSA E CONTEÚDO: Augusto Nascimento | CONSERVAÇÃO/ELABORAÇÃO DE LAUDOS TÉCNICOS DOS ACERVOS: Luciana Bonadio, Tatiana Penna e Denyse Motta | APOIO DE PRODUÇÃO: Giovanna Pires | SUPORTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: Breno Amaral e Ruth Lea Amaral

Categoria: Animação, Arquitetura, Audiovisual, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização em 11/09/2021    


 

24 Cultura Inglesa Festival

2021_ O ANO DA REINVENÇÃO

O 24º Cultura Inglesa Festival aconteceu de 6 a 28 de março de 2021 – pela primeira vez em formato digital. Mais de 70 mil pessoas, curtiram uma programação incrível, com mais de 70 eventos e conteúdos diversos de arte, cultura e educação, gastronomia, meio ambiente, ciência, tecnologia e muito mais.

Mais que um site efêmero, propusemos a construção de um sistema: a criação de uma plataforma viva, interativa, escalar, expansível e colaborativa, com potencial para se tornar permanente e relevante, podendo evoluir para um instrumento eficaz de comunicação institucional e um espaço expandido de cultura, ensino e aprendizagem.

A centralidade do usuário e sua experiência foi o ponto de partida para a criação de um sistema que provocasse uma conversação em torno do conteúdo e da proposta de curadoria do Festival. A envergadura e suas possibilidades possibilidades tornam a plataforma digital do 24 Cultura Inglesa Festival um projeto que tem tudo para ser permanente, em constante evolução.

FEATURES

HOME / HIGHLIGHTS [destaques em paralaxe] / PANORAMA [atrações apresentadas de forma lúdica e interativa através de cards "colecionáveis"] / CALENDÁRIO INTERATIVO / FILTRAGEM DE CONTEÚDO / MEU FESTIVAL [espaço do usuário customizável com sua seleção de atrações, onde ele poderia montar seu próprio festival] / @CULTURECAFE [ambiente híbrido real-virtual_ área de transmissão de lives, e programações aleatórias em tempo real com feed de atrações flutuante; espaço de interação entre usuários] / RED BOX [dispositivo de interação da Cultura Inglesa com o usuário] / DISPLAY [linha de informações em tempo real adequadas para cada seção do site] / FERRAMENTAS DE ACESSIBILIDADE [interfaces ajustáveis para facilitar a fruição de pessoas com deficiência com ajustes diversos] / ÁUDIO DESCRIÇÃO e TRADUÇÃO EM LIBRAS de boa parte do conteúdo

CULTURE (RE)START
DIREÇÃO GERAL: LILIANE REBELO
CURADORIA E COORDENAÇÃO DE PARCERIAS: LILIANE REBELO E NATÁLIA MALLO

PLATAFORMA: direção de criação e coordenação executiva ROGÉRIO VELLOSO conceito, criação e identidade visual CLÁUDIO SANTOS, GUSTAVO SANTOS, JULIO DUI e ROGÉRIO VELLOSO heads de design e ui GUSTAVO SANTOS e JULIO DUI gramática de experiências e arquitetura de informação CLÁUDIO SANTOS design e prototipia IVAN DE CASTRO apoio operacional ALESSANDRA M. SOARES videografia ROGÉRIO VELLOSO e DOUGLAS AGUIAR motion design JULIO DUI assistência LOURENÇO DINIZ, SOFIA DINIZ e MARCOS CASA engenharia DOOIS WEB animações e micro-interações THE GOODFELLAS e JEAN GONTIJO direção de operações the goodfellas CAROLINE RUA desenvolvimento de front-end MATEUS MORAES integração de back-end GLADSTON GARCIA

Inspirado no universo de lygia clark. Suas dobraduras em “bichos” como referência para o espaço online que se expande e permite caminhos diversos para o navegante.

Conceito, projeto, desenvolvimento e identidade visual
calma creative hub || em parceria com os estúdios || mono + polar studio + voltz

VEJA MAIS:
https://calma.art.br/24-cultura-inglesa-festival

Categoria: Aplicativo, Audiovisual, Experimental, Exposição, Festival, Identidade Visual, Internet, Mostra, Música, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Sistema, Video, Website em 08/08/2021    


 

2020 > 2021


A transição de 2020 para 2021 nunca foi tão esperada.
Conjunção que permite acreditar em tempos elevados que estão por vir.
É tempo de pensar a longo prazo, através da realidade e da persistência.
É tempo de uma fraternidade responsável.
É tempo de uma consciência universal com ética e solidariedade.
Viva 2021.
#2021 #voltz2021
Categoria: Voltz em 27/12/2020    


 

30 FUMEC FORMA MODA

Categoria: Animação, Audiovisual, Editorial, Experimental, Fashion, Identidade Visual, Instalação, Performance, Video em 21/12/2020    


 

São João Nepomuceno no caminho da economia criativa.

O projeto CIDADE DA MÚSICA é uma iniciativa de um potente grupo de profissionais locais do setor musical, em parceria com o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e a Associação de Música no Interior (AMI). A ideia é diversificar a economia da cidade e fortalecer a integração de profissionais da música e do audiovisual da Zona da Mata Mineira.

Aconteceram várias ações culturais, como serestas, “lives” musicais, encontro de compositores, mostras de música instrumental, workshops, rodas didáticas de choro, entre outras atrações. Para viabilizar esta intensa programação, o projeto já nasce com a força de importantes parcerias, reunindo os setores do audiovisual e da música à diversas instituições públicas e privadas. O patrocínio é do grupo ENERGISA através da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo do Governo de Minas Gerais. Por meio de uma nova parceria, entre a Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno e o SEBRAE-MG, o projeto irá realizar também um estudo para mapear o quadro profissional do setor musical local, identificar o potencial de toda uma cadeia produtiva de serviços e fornecedores. Uma ação que garante uma base essencial para um plano de longo prazo, que tem como objetivo principal promover a Economia Criativa da Música.

FÓRUM CIDADE DA MÚSICA. O 1º Fórum Cidade da Música é um palco especial para refletir e celebrar a música como vetor de construção de um arranjo regional criativo e produtivo, capaz de ser inovador e indutor de um novo ciclo de desenvolvimento de São João Nepomuceno e região da Zona da Mata de Minas Gerais. Um vibrante ambiente de encontro entre profissionais de diversas áreas do cenário musical, do setor audiovisual e da economia criativa, que integram uma programação intensa de palestras, entrevistas, mostras audiovisuais e shows musicais.

VIDEOCLIPE TREM DO FUTURO. As imagens gravadas em estúdio, precisavam dialogar com a sensibilidade da pintura digital sobre filmes antigos e de internet.

Trabalhamos sobre os preceitos da cultura remix, através da criação de novos climas e inserção de novos elementos gráficos, cores, texturas e sobreposições.

Ficha Técnica:

Música Original: Trenzinho Caipira de Heitor Villa-Lobos
Composição: Emmerson Nogueira e Ricardo Itaboray
Violão, Voz, Baixo, Guitarra: Emmerson Nogueira
Voz, Acordeon, Teclados: Ricardo Itaborahy
Voz: Érica Alves
Idealização e Produção Executiva: Cesar Piva
Direção e Montagem: Cláudio Santos Rodrigues
Animação em Rotoscopia: Leandro Silveira
Gravação e Edição das Cenas de Estúdio: Aldo Torres (áudio) e Junior Detone (vídeo)
Parcerias: Estúdio Versão Acústica e Fábrica do Futuro com a Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno, Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata MG, Sebrae, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e Grupo Energisa
Animações inspiradas a partir de cenas dos filmes Ganga Bruta e Canto da Saudadedo cineasta Humberto Mauro

Página do Projeto >> http://www.poloaudiovisual.tv/title/1o-forum-cidade-da-musica/

Categoria: Animação, Audiovisual, Evento, Experimental, Identidade Visual, Internet em 18/12/2020    


 

Estação Mountain Bike – Itabira

A Voltz desenvolveu a identidade visual do projeto Estação Mountain Bike. Realizamos também a sinalização na cidade de Itabira na sua versão Circuito de Bicicletas Entre Parques.

O BikeStation se trata de um projeto de infraestrutura turística para dar apoio ao turismo com mountain bike. Atendendo também outros segmentos de turismo passando informações sobre o caminho, a rota e as trilhas onde já está implantado.

Dentro da área urbana, no centro da cidade está o Parque da Água Santa, o local é famoso por um poço de águas termais que brotam de fraturas nas rochas a grandes profundidas e que segundo a população local, teria propriedades medicinais.

Ainda nas opções dentro da área urbana da cidade, a pouco mais de 2 km do centro, está o Parque da Mata do Intelecto ou Parque do Campestre com 35 hectares, onde está localizado o Pico do Amor, um mirante onde é possível ter uma visão panorâmica da cidade. O local recebe apresentações culturais, pois ali está localizado o Memorial Carlos Drummond de Andrade. Alguns trechos do parque também fazem parte dos Caminhos Drummondianos.


A pouco mais de 20 km do centro da cidade está o Parque Ribeirão São José, um local que só agora se abre de forma estruturada para o público e onde funcionava a antiga Usina Hidroelétrica de Itabira, inaugurada em 1915 que tem como destaque o maquinário de fabricação alemã que foi levado do Rio de Janeiro em carro de boi até Itabira, sendo a primeira usina a gerar energia para a cidade e que esteve em funcionamento até meados de 1965.

O projeto inicialmente foi implantado em Sabará em 2017 como protótipo com 01 Estação, em Conceição do Mato Dentro em com 18 Estações, agora em Itabira com 15 Estações e Mariana com 21 Estações.

Categoria: Identidade Visual, Sinalização em 17/12/2020    


 

Coleção Cultura e Pensamento

A Coleção Cultura e Pensamento inaugura uma política editorial de divulgar e disponibilizar reflexões produzidas a partir de iniciativas promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. A criação da Coleção busca fortalecer uma política pública para a cultura que tenha como um de seus pilares a disponibilização gratuita e a democratização de acesso ao conhecimento e à produção artística e cultural, de uma forma plural e inclusiva.

Baixe a 1ª edição da Coleção Cultura e Pensamento - Revista Arte, Cultura e Democracia no Século XXI. A publicação reúne textos dos convidados do Encontro Internacional apresentando artigos de Ailton Krenak (Brasil), Álvaro Restrepo (Colômbia), Antônio Nêgo Bispo (Brasil), Jorge Blandón (Colômbia), Jose Antonio Mac Gregor (México), Juca Ferreira (Brasil), Leda Maria Martins (Brasil), Lucero Millán (Nicaragua) Maria Thaís (Brasil), Paulo Pires do Vale (Portugal) e Renata Marquez (Brasil).


Foi lançada no dia 14 de dezembro de 2019, a “Revista Arte, Cultura e Democracia no Século XXI”, durante evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura na Quixote Livraria e Café. A publicação integra a Coleção Cultura e Pensamento e reúne textos dos convidados do Encontro Internacional Arte, Cultura e Democracia no Século XXI, realizado em agosto, em Belo Horizonte.


O projeto pretende ampliar o debate sobre o papel da cultura, da gestão, das políticas públicas e da participação dos cidadãos, correlacionando-os aos temas emergentes no mundo contemporâneo e seus reflexos na vida da sociedade brasileira e das cidades.

Baixe a 2ª edição da Coleção Cultura e Pensamento - Revista As Cidades e o Sagrado dos Povos Tradicionais: território, identidades e práticas culturais.  A publicação foi construída durante o seminário “As Cidades e o Sagrado dos Povos Tradicionais: território, identidades e práticas culturais”, realizado junto ao projeto “Jardins do Sagrado, cultivando insabas que curam”, na programação do X Festival de Arte Negra – FAN-BH, em 2019. Seu objetivo é destacar a importância da salvaguarda dos saberes indígenas e afro-brasileiros enquanto Patrimônios Imateriais do município.

Essa edição da revista digital  traz reflexões sobre a cultura dos povos tradicionais de Belo Horizonte. A publicação aborda a salvaguarda dos saberes indígenas e afro-brasileiros enquanto patrimônios imateriais de Belo Horizonte.

Você pode acessar o conteúdo no site: https://bit.ly/3njN87t

Saiba mais no portal PBH e descubra também quais são os bens que receberam o registro imaterial em BH: https://bit.ly/3miylsc

Categoria: Editorial em 15/12/2020    


 

INDIE 2020 – ONLINE

A IDENTIDADE GRÁFICA E AUDIOVISUAL

Nesta edição do INDIE FESTIVAL, a identidade visual partiu da necessidade de se adequar a este momento de pandemia/quarentena. A curadoria e nós refletimos muito sobre o apego à presença, ao significante “cinema” , aquele da sala escura, dos cheiros, da companhia, dos amigos e da movimentação que um festival causa. Os cinemas como espaço físico e metafísico que não podem morrer! Porém essa adaptação se fez necessária, porém a de familiaridade com o digital da Zeta Filmes, existe há 20 anos. Em 2000 foi criado um festival de cinema online, o primeiro do Brasil que se chamava Brasil Digital, e depois se tornou o Fluxus (festival Internacional de cinema na Internet) que durante anos foi um festival com competição e votação online para filmes curtos no mundo inteiro… Ou seja para a ZETA FILMES, o Fluxus era este acesso de, certa forma, democrático para filmes experimentais e em formatos curtos e para o cinema expandido, no espaço das galerias e museus de arte. A Voltz está junto nessa jornada desde então, desenvolvendo esses sites, pois nascemos junto com o início da internet e do início da digitalização do mundo.

A urgência do mundo digital tem nos trazido uma nova forma de relacionar e produzir. Tem sido assim, neste ano de 2020 em quase tudo. As coisas parecem fragmentadas em seus processos, na forma de entender, apresentar e de comunicar. Começamos nas videoconferências, pulamos pro zap, recorremos ao email, voltamos para o zap, conversamos por voz, etc. Montamos um grupo, outro derivado, outro sobre questões específicas e por aí comentários ficam nas nuvens e se perdem. Essa multiplicidade de meios e formas talvez tenha nos tirado algo, talvez faça que falas e aspectos importantes se percam e não se materializam num processo que acostumamos para a construção e produção conceitual, formal e do conhecimento.

É preciso revisitar os rastros e registros desses fragmentos com isso reorganizá-los (quando eles ficam ou quando conseguimos achá-los). Mas isso exige tempo, dedicação, cuidado, vontade. As novas demandas e urgências nos tomaram um tempo precioso para que seja possível fazer os detalhes e as sutilezas serem perceptíveis e revelados com mais intensidade. Talvez o distanciamento presencial tenha diminuído a nossa capacidade de se conectar com o campo sutil, que às vezes nem percebemos, mas que está ali, através do cheiro do café, de pequenos olhares e gestos, a visão ampla de um ambiente, um olho no olho, um abraço apertado e aperto de mão antes e depois de uma reunião. Parece que algo nos foi tirado e com isso uma sensação do vazio e de que a ALMA das coisas tenha se perdido. Mas esse é o espírito desse tempo. E é nele que estamos agora. Mas é com tudo isso também que podemos procurar os “nós” e deixar um registro que carregue essa intensidade.

SOBRE O SITE / PLATAFORMA: http://www.indiefestival.com.br/2020

O festival será todo online com sessões marcadas e únicas como em qualquer festival de cinema, (o formato escolhido reproduz um pouco dos festivais presenciais com sessões e programação), vc entra (faz seu cadastro/login) e assiste o que está passando naquele horário. Durante os oito dias do festival as sessões começarão a partir das 15 horas, e o site terá cerca de 8 horas diárias de cinema. Os filmes terão sessões e limites de views/espectadores que variam de 200 a 800 por sessão, portanto, fora do horário das sessões ou se alcançar o limite de visualizações, os filmes ficarão indisponíveis. São filme inéditos no Brasil que ainda podem vir a ser lançados nos cinemas, após a pandemia da Covid-19.

REFLEXÕES ACERCA DA SÍNTESE ÁUDIO-GRÁFICO-MOVENTE DO INDIE 2020 / ONLINE

Com um olhar atento e múltiplo que pode ajudar a revelar o que ainda só esteja escondido, trabalhamos na vinheta, que chamamos de síntese áudio-gráfico-movente. Sobre a animação faltava dar um destaque para os ícones que formam a logo e sobrepor as camadas de cor e os letterings. Fazer pequenas “aglomerações” que permitissem ter mais sensações gráficas dos tipos e das cores que ao se encontrar promovem diferentes percepções.

Sobre o áudio, a partir dos comentários, de um ouvir sensível da Alessandra M. Soares, e das conversas entre Cláudio Santos, Fabiano Fonseca  e Leonardo Rocha Dutra, fomos interferindo e maturando a trilha, sugerindo um ruído aqui, uma batida ali, e eles chegaram em 3 resultados, que tem uma base comum e características próprias. Todas terminam com o burburinho de pessoas, remetendo ao ambiente da sala de cinema antes de cada sessão.

Nesse ambiente digital, a possibilidade de muitas ferramentas estarem nas nossas mãos, nos permitem ter um certo controle sobre coisas, que antes não nos cabiam. Estamos agora em múltiplos lugares e fazendo mais coisas. Seja dando aula-online, onde a sala de aula é uma plataforma, ou preparando um festival, onde quem controla a exibição e distribuição é também que cria e faz a curadoria, ou produzindo a identidade gráfica que tem que se fazer presente mais ainda sobre os excessos de conteúdos audiovisuais existentes.

Vinheta versão tecno

Vinheta versão pop

Vinheta versão minimal

Créditos vinheta Indie 2020:
Direção: Cláudio Santos Rodrigues
Animação: Leonardo Rocha Dutra
Trilha Sonora: Fabiano Fonseca

Categoria: Animação, Audiovisual, Experimental, Festival, Identidade Visual, Internet, Plataforma, Presença Digital, Video, Website, campanha em 18/10/2020    


 

Pátio Digital Academy

É possível trabalhar e ter sucesso com aquilo que temos paixão?

Foi com esse tema que no dia 29 de agosto aconteceu a primeira live do Pátio Digital Academy, uma plataforma inovadora e gamificada de aprendizado online que forma novos profissionais para as indústrias de jogos e animações digitais. Foi uma conversa com o Cristiano Seixas, cofundador da Casa dos Quadrinhos e do Pátio Digital Academy. Cristiano é roteirista, diretor de criação e lançou recentemente uma adaptação do roteiro original de Alien: O Oitavo Passageiro para os quadrinhos. Junto com ele estava Cláudio Santos, cofundador e diretor de criação da Voltz Design, uma empresa com mais de 20 anos que foi pioneira no desenvolvimento e no uso de diversas tecnologias. Cláudio também é professor da Escola de Design da UEMG e já abriu portas e caminhos para vários talentos no início da carreira.

No primeiro bloco da live, Cristiano e Cláudio falaram um pouco de suas experiências, de como nasceu o Pátio Digital Academy e deram detalhes importantes sobre o curso de jogos e animações digitais. No segundo bloco entraram ao vivo respondendo perguntas e anunciando a abertura do curso que começou no dia 2 de setembro.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.patiodigitalacademy.com.br

A plataforma digital e a loja do Pátio Digital Academy foi desenvolvida em 4 meses de muito trabalho, no meio da pandemia, com uma equipe coordenada pela Voltz junto com Guilherme Lessa, Ivan Michel de Castro + Casa dos Quadrinhos, Ghost Jack Entertainment, Nautilos Marketing Digital e D&J Educacional. Além disso, a Voltz é responsável pela comunicação e presença digital dessa nova experiência educativa na área de games e animação digital.

O que é o Pátio Digital Academy?

É uma plataforma pra quem quer se tornar um profissional de jogos digitais, animações e projetos de realidade virtual e realidade aumentada em diversas plataformas, você está no lugar certo! O Curso de Formação Profissionalizante em Artes e Jogos Digitais é uma iniciativa da Casa dos Quadrinhos e da Ghost Jack Entertainment em parceria com o Centro Técnico Audiovisual – CTAv e a Agência Nacional de Cinema – ANCINE.

Ao longo do curso, serão oferecidos conhecimentos de animação, personagem, transmídia, programação, modelagem 3D, design, testes, implantação e desenvolvimento de projetos em VR e AR, além de gamificação, ambientes e objetos de cena, conceitos de interfaces gráficas, planejamento, elaboração de personagens e planos de negócios para o mercado de games.

Ao concluir os dois módulos do curso, você receberá um certificado de formação com a chancela da ANCINE – um ativo que pode abrir portas e fazer a diferença no início de uma carreira de sucesso. Com um amplo material didático, vídeos e exercícios interativos, o curso é ministrado por mentores experientes com trabalhos reconhecidos.

Na área de conteúdo da plataforma que se chama REVIEW, veja uma matéria com o C0-fundador da @casadosquadrinhos e um dos mentores do Pátio Digital Academy. Nesta reportagem exclusiva de @anneoliverart, ele e seu parceiro @guilherme_balbi falam sobre a adaptação do roteiro original de Alien para os quadrinhos, que tem liderado as vendas da @darkhorsecomics desde o seu lançamento! Confira também as dicas do Cristiano para quem quer ser roteirista ou concept artist de quadrinhos, games e animações!

https://www.patiodigitalacademy.com.br

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Categoria: Internet, Plataforma, Presença Digital em 22/08/2020    


 

Artigo sobre o Polo Audiovisual da Zona Mata de MG

Artigo sobre o Polo Audiovisual da Zona da Mata de MG, numa parceria entre Juvêncio Braga de Lima (UFLA), Vanessa Madrona (FUMEC) e Cláudio Santos Rodrigues da UEMG. A revista LATITUDE, atua no campo da Antropologia e a Sociologia. Dialoga com todas as Ciências Sociais e Humanas, especialmente com as disciplinas da Ciência Política, Psicologia, Administração Pública, Direito, Economia, Educação, História, Planejamento Urbano e Regional, Relações Internacionais e especialidades hoje reconhecidas como interdisciplinares.

Neste trabalho aborda-se o cluster cultural identificado como o Polo Audiovisual da Zona da Mata ( MG). O estudo partiu da  polaridade  ambiente munificente ou escasso com base em Feldman (2001), bem como a problemática da diferença entre atributos do ambiente e fatores causais para desenvolvimento de clusters. Foi praticada a observação livre, recorrendo-se registros  em anotações de campo de natureza  descritiva e reflexiva, construindo-se um roteiro para  entrevistas  com um informante-chave e na análise de declarações e reflexões de diferentes agentes expostas em documentos do Polo. Constatou-se que o Polo nasce de ações de empresas industriais da cidade Cataguases (MG) no incentivo à produção cultural, expandindo-se  para  municípios vizinhos com o “Fórum Divercidades Criativas”. Identificaram-se quatro fases: Rede de Cooperação Local (2002-2004); Formação e aproximação do mercado audiovisual (2005-2009); Modelagem e Implantação do Polo Audiovisual (2010 – 2015); Cluster Audiovisual em Rede (2015…), com regularidade  da atividade da cadeia produtiva local. Entre 2010 e 2017 verifica-se que ocorreu um impacto de R$ 18,2 milhões na economia regional. A análise dessas  evidências permite concordar com Feldman (2001), que o vigor do Polo emana de suas características como atributos do ambiente e não como fatores causais, imitáveis para obter resultados semelhantes em outras regiões.

BAIXE O ARTIGO: https://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/6760

OUTROS ARTIGOS: https://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/issue/archive

Categoria: Artigo Acadêmico, Audiovisual em 15/06/2020